Domingo, 26 de fevereiro, em Loppiano – Centro Internacional do Movimento dos Focolares, nos arredores de Florença – realizou-se a cerimônia de atribuição do Prêmio Renata Borlone 2006. Na sua primeira edição, o reconhecimento foi ao cientista Prof. Ugo Amaldi, do CERN de Genebra, “por haver protegido e cultivado, durante a sua produtiva carreira cientifica no campo da física das partículas, a tendência ao transcendente que caracteriza o autêntico saber; por ter cuidado sempre com grande empenho da formação científica e moral das jovens gerações e por haver utilizado os seus preciosos conhecimentos no âmbito da física médica em beneficio da saúde de muitos homens e mulheres”.

O evento iniciou-se com a mesa redonda “Ciência e fé em diálogo”, trajetórias da cultura da Unidade, na qual intervieram, além do Prof. Amaldi, o Prof. Thomas Norris da Comissão Teológica Internacional e o Prof. Sergio Rondinara da Universidade Pontifícia Salesiana.

O Prêmio foi criado pela Associação Cultural Renata Borlone em fevereiro de 2005, no décimo quinto aniversário de sua morte. Renata Borlone foi grande apaixonada pela ciência, e via nela um possível instrumento para contribuir na realização da Unidade da família humana. A instituição do Prêmio no ano de 2005, coincidiu com o “Ano Internacional da Física” – proclamado pela UNESCO e pela ONU – e teve o patrocínio das Prefeituras de Incisa Valdarno e Civitavecchia.

Renata Borlone, uma entre as primeiras companheiras de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, depois de haver levado o carisma da Unidade em várias cidades italianas e do exterior, por mais de vinte anos foi responsável pela cidadezinha de Loppiano, sustentando seu desenvolvimento e a formação das novas gerações do Movimento. Loppiano, que conta hoje com cerca de 900 habitantes provenientes dos cinco continentes, pela sua característica de internacionalidade é um lugar privilegiado para se realizar o diálogo entre povos e culturas. Renata testemunhou com sua vida elevados valores humanos e espirituais. Por isso, está em curso na Diocese de Fiesole o processo de sua canonização.

Ugo Amaldi, diplomado em Física, foi chamado ao CERN (Organização Européia para Investigação Nuclear) em 1973 como Diretor de Pesquisa. Trabalhou no campo das partículas sub-atômicas, das forças fundamentais e, em particular, no problema da sua unificação. Fundou, em 1980 a Colaboração DELPHI, e dirigiu-a até 1993. É constituída por cerca de 500 físicos, que construíram o detector homônimo para a pesquisa de dados junto ao colisor LEP do CERN, de 1989 a 2000. Em 1991 lançou o Projeto Adroterapia, e em 1992, criou a Fundação TERA para difundir na Itália e no exterior esta inovação técnica de radioterapia, chamada de “adroterapia”. Em Pavia está sendo construído o Centro Nacional de Adroterapia Oncológica, para o tratamento de tumores rádio-resistentes. Os primeiros pacientes serão tratados a partir de 2008.

Para maiores informações: tel. 00+39+055/8335169 –
e-mail: ass.renataborlone@loppiano.it
Assessor de imprensa: Stefania Tanesini – 338/5658244 – 055/8334404 – sif@loppiano.it

 

Comments are disabled.