De 23 a 26 de abril, na Mariápolis permanente de Loppiano, uma centena de jovens, consagrados e consagradas, provenientes de 36 nações e pertencentes a 56 famílias religiosas, encontraram-se para refletir sobre o tema: “Sim! Escolhemos o Evangelho!”.
Um encontro preparado há tempos, com entusiasmo, em vista do ano de 2015, dedicado à vida consagrada, mas também como etapa de um caminho compartilhado por aqueles que colocaram a própria vida no seguimento do Evangelho, ainda que na diversidade dos carismas.
O primeiro dia foi dedicado a um aprofundamento teológico (preparado por Pe. Alessandro Clemenzia, professor de teologia trinitária), com momentos de intercâmbio, diálogo, partilha das próprias experiências de vida e encontro com os habitantes de Loppiano. Visita à Mariápolis, Missa no Santuário, jantar nas comunidades-focolares e nas famílias.
Nos workshops realizados no segundo dia foram abordadas quatro temáticas: relacionamento entre Evangelho, estudo e vida; Evangelho e espírito de pobreza; relacionamentos comunitários; Igreja pobre para os pobres. Visita ao Instituto Universitário Sophia e um momento de festa com os jovens da Mariápolis.
No último dia, o diálogo aberto com o cardeal Braz de Avis, prefeito da Congregação para os institutos de vida consagrada e as sociedades de vida apostólica. Dom João exprimiu a sua alegria pela presença numerosa de jovens: “Esta espiritualidade de comunhão – salientou – deve entrar em todos os carismas, ser a alma de todos os carismas”, e é preciso fazê-lo “como experiência vivida”. E acrescentou: “Pela alegria de vocês e pela luz que encontram sentimos que isso está acontecendo”, e é importante recordar que “um carisma é para a Igreja, não para um grupo. Precisamos seguir Jesus juntos… O outro, para mim, não é somente uma grande penitência, mas é a oportunidade de experimentar Deus: posso amar somente se estou perto de alguém…”. E diante das dificuldades que este caminho encontra – acrescentou – é preciso descobrir e entender “o grito de Jesus sobre a cruz”, porque sem a medida que é dar a vida, que Jesus nos mostrou, “jamais conseguiremos amar-nos”.
Em seguida, a atitude familiar e direta do cardeal encorajou um diálogo participado e aberto, sobre muitos desafios que as comunidades religiosas devem enfrentar atualmente: “Como continuar, nas nossas comunidades, a experiência feita aqui?”. “Como ser verdadeiramente livres mesmo dentro de uma estrutura e com os votos?”. “Como não viver como pessoas ‘engessadas’?”. “Como crescer no espírito da unidade?”. “Como considerar os sofrimentos das nossas congregações e da Igreja?”. A estas e outras perguntas dos jovens, o cardeal deu respostas diretas: “Voltando para a comunidade, não falar mas amar”; para ser livres, “voltar para a Galileia – como disse o Papa Francisco – onde Deus olhou-nos nos olhos pela primeira vez”, e cultivar uma “liberdade que parte de dentro… voltando ao estilo do Evangelho”. E ainda: “Onde existe apego ao dinheiro, ao poder… não existe mais a Igreja; devemos entrar, como nos convida o Papa, nas chagas da Igreja e da humanidade… olhar ao passado com gratidão, ao futuro com esperança, e viver o presente com paixão…”.
Depois de ter confidenciado o seu relacionamento fraterno com o Papa Francisco, anunciou os eventos marcados para 2015, e, de modo especial, o Congresso mundial para as e os jovens consagrados, de 23 a 26 de setembro de 2015, afirmando que “o Papa os ama e a nossa Congregação é a casa de vocês”.
Mais de duas horas de imersão na vida de uma Igreja que se questiona sem omitir a própria realidade e os desafios do cotidiano, uma Igreja que tem no Papa Francisco o motor de uma mudança profunda e radical, que estimula e interpela cada um pessoalmente, cada comunidade, família, célula social. Na conclusão, uma festa juntamente com os habitantes de Loppiano, reunidos para a celebração da Santa Missa no Santuário Theotokos, presente também o bispo da diocese, D. Mario Meini.
Bella questa freschezza nella Chiesa! La vita religiosa mi ha sempre affascinata, pur avendo preso un’altra strada. Ho avuto occasione di partecipare ad una S.Messa, celebrata dal card. Joao e poi di poterlo salutare con mia figlia disabile. Fa bene al cuore incontrarsi con una persona come lui!