20140822-01Dois episódios que salientam o compromisso de Felipe em viver pela fraternidade, contados diretamente pelo protagonista.
«Quando eu estava no Colégio Naval dormia num grande quarto, com 200 leitos. Devíamos acordar cedo e permanecer imóveis enquanto o superior falava. Entendia que podia ver e amar Jesus em muitos, que estavam distantes de suas famílias, e logo que podíamos nos mover eu arrumava a minha cama e também a dos outros, e dizia “bom dia!” a todos os que encontrava no corredor da escola.

Uma noite, dando “boa noite” com um grande sorriso a um amigo, ele me respondeu: “Felipe, você é feliz e se vê que isso vem de Deus! Acho que irei à Missa com você”. Durante três anos procurei cumprimentar e amar a todos assim, e experimentei a verdade da frase: onde não há amor, coloca amor, e encontrarás amor. Aconteceu, por exemplo, que quando eu estava em dificuldades, na final de um torneio de esgrima, os meus colegas começaram a me animar dizendo: “Bom dia Felipe!”, “Bom dia Felipe!”… e eu venci o torneio.

Colocar amor onde não existe foi também o segredo que permitiu que ele superasse as inevitáveis dificuldades em viver o Evangelho: «Uma noite, dois colegas que às vezes gozavam de mim pelo meu modo de viver, voltaram ao quarto embriagados e começaram a me bater. Na manhã seguinte, enquanto eles ainda estavam dormindo, alguns amigos me instigaram a vingar-me. Mas eu pensei: vou fazer outro tipo de vingança, uma vingança de amor. Então fui à cozinha e preparei para eles um bom café da manhã, com sanduíches, leite, chocolate, fruta e suco. E escrevi um bilhete: “Bom dia!”.
Quando acordaram eles não entendiam porque eu havia feito aquilo e me abraçaram pedindo desculpas. No dia seguinte, quando acordei, encontrei um pedaço de bolo ao lado da minha cama, com um bilhete que dizia: “Bom dia!”. Era daquele amigo que havia me agredido. Realmente o amor vence tudo!».

Fonte: www.loppiano.it

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