FJ08Uma fogueira com as máscaras de um carnaval fora de estação. Foi o gesto simbólico com o qual se concluiu a festa dos jovens na Mariápolis Lia no dia 28 de setembro passado. Foi um dia muito esperado e preparado com cuidado pelos jovens que vivem uma experiência de fraternidade na Mariápolis permanente argentina dos Focolares.

“Vemos muitos problemas no nosso mundo, e alguns esperam que sejam os outros a procurar soluções. Aqui somos 90 jovens de 20 países que decidimos não esperar mais. Queremos ser os protagonistas desta mudança, descobrimos a receita: trabalhar para construir a unidade da família humana”. Começaram assim, do palco da festa, os jovens organizadores do evento, dirigindo-se aos 1000 jovens que aceitaram o convite. Eles vieram da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e do Brasil. Os 400 das cidades mais distantes, já chegaram na véspera. Aprofundaram o estilo de vida da Mariápolis com muitas atividades: visitas guiadas nos vários locais de trabalho, as pequenas empresas onde cada um empenha-se com os próprios talentos. E, no fim do dia, a primeira proposta desafiadora: uma noite sem álcool, mas com música e dança no melhor estilo jovem e… a resposta foi entusiasta!

FJ02Na manhã seguinte, muito cedo, chega uma saudação inesperada, com a qual o empenho de cada um potencializa-se pelo apoio de dimensão mundial. No Centro Mariápolis de Castelgandolfo (Itália) a Assembleia dos Focolares chega ao fim, e a presidente Maria Voce saúda as pessoas espalhadas em todo o mundo numa conferência internet: «Permitam-me que hoje eu dê uma saudação especial. Refiro-me aos jovens da Mariápolis Lia, na Argentina, que estão para começar a Festa dos jovens. Estamos todos com eles, para que possam exprimir a alegria e envolver todos os que participarão, no tema que escolheram: Vivamos esta loucura!».

FJ07Loucura que é o pano de fundo de toda a manifestação. Máscaras e cores de todas as proveniências e um sol resplandecente criam o clima ideal para o início da festa. De repente, explode uma murga (grupos teatrais característicos do Uruguai) que invade a cena, e dali saem os personagens que fazem a música, as danças ou peças de teatro.

Alguns apresentam os próprios testemunhos sobre a autenticidade nas tomadas de decisão, sobre como viver o momento presente e fazer uma escolha decidida de Jesus, como o Ideal da vida. E continuam: «Loucos, como somos, vivemos aqui, na Mariápolis Lia, e começamos um caminho que nos leva à fraternidade, dedicando um ano da nossa vida para viver, concretamente, o amor de que o Evangelho fala, um amor pronto a dar a vida até às últimas consequências. É exatamente esta “loucura de amor” que se pode doar quando procuramos acolher o outro assim como ele é, tendo um relacionamento verdadeiro e sem as máscaras, que nos fazem ser apenas “um a mais” no meio de uma multidão sem forma».

Depois desta proposta audaciosa prossegue-se com momentos de oração, jogos e workshop, para concluir queimando as máscaras que cada um tinha recebido na chegada. Um convite a levar nos lugares onde cada um vive, estuda ou trabalha, a “loucura” experimentada neste dia de festa.

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