O 33º Congresso, que teve início no Centro Mariápolis, em Castelgandolfo, perto de Roma, no último dia 3 e se conclui hoje com a audiência papal, contou com a participação de representantes de 29 países, entre os quais o Brasil, e de oito igrejas diferentes: católicos, ortodoxos, siro-ortodoxos, anglicanos, metodistas, luteranos e líderes de outras comunidades eclesiais.
Em sua saudação, o Papa Francisco disse que “este Congresso é expressão e fruto do amor à Palavra de Deus, como também a vontade de conformar a própria existência ao Evangelho”.
Este ideal, alimentado pelo Movimento dos Focolares, suscitado e acompanhado pela graça do Espírito Santo, disse o Papa, faz brotar tantas iniciativas, florescer sólidas amizades e momentos fortes de fraternidade e partilha.
Tudo isso manifesta o desejo de um claro testemunho de unidade entre os cristãos e uma explícita confirmação da estima, respeito e fraternidade entre membros das diversas religiões, sinais luminosos e atraentes da nossa fé em Cristo ressuscitado. E o Pontífice acrescentou:
“Se, de fato, quisermos, como cristãos, responder de modo decisivo às tantas problemáticas e dramas do nosso tempo, devemos falar e agir como irmãos, de maneira que todos nos possam reconhecer como tais. Talvez, este seja um meio de responder também à globalização da indiferença com uma globalização da solidariedade e da fraternidade”.
Neste contexto, o Bispo de Roma recordou que a nossa consciência de cristãos e pastores é interpelada por tantos fenômenos, em diversos países: falta de liberdade de expressar, publicamente, a própria religião; viver abertamente as exigências da ética cristã; as perseguições contra cristãos e outras minorias; o fenômeno do terrorismo; o drama dos refugiados por causa das guerras e outras razões; os desafios do fundamentalismo e secularismo exasperado. E o Papa concluiu:
“Tais desafios são um apelo a trilhar, com esforço renovado, com constância e paciência, os caminhos que conduzem à unidade, para que o mundo creia e para que nós, em primeira pessoa, possamos ser repletos de confiança e coragem. Entre estes caminhos existe um principal: a Eucaristia, como mistério de comunhão”.
Por fim, o Pontífice afirmou: “Na Eucaristia sentimos claramente que a unidade é dom e, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade. Por isso, o Papa Francisco fez votos de que este Congresso ecumênico dos Focolares possa produzir abundantes frutos de crescimento na comunhão e no testemunho da fraternidade.
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O Espírito Santo faz maravilhas. Torna visível o rosto do ressuscitado. Faz-nos irmãos.