20150505-01Como o filho na parábola

“Nosso filho mais velho, de 17 anos, uma noite não voltou para casa. O que fazer? Até então nunca havia nos dado este tipo de preocupação. Podíamos somente rezar. Na manhã seguinte soubemos pelos pais de dois amigos dele, que todos três tinham ido para Florença. Alguns desses pais queriam solicitar a intervenção da polícia, outros afirmavam que teriam expulsado o próprio filho de casa. Minha mulher e eu, ao contrário, estávamos tranquilos: tínhamos colocado tudo nas mãos de Deus. Recebíamos vez ou outra poucas notícias deles. Mesmo sofrendo, nos sentíamos mais unidos em família. Éramos todos concordes no fato de que teríamos acolhido o nosso filho com alegria, como aconteceu na parábola do filho pródigo, sem deixar que aquela sua brincadeira de mau gosto se tornasse um peso para ele. Depois de uma semana os três retornaram ao ovil. O nosso filho, sentindo-se amado, nos assegurou entre lágrimas que jamais tomará, outra vez, uma atitude como essa. Depois, sabendo que os outros amigos de aventura foram tratados de maneira muito diferente, compreendeu melhor o grande valor de ter uma família na qual se procura viver segundo o Evangelho.”

F.A. – Itália

A partilha do sofrimento

“O pai e uma irmã de uma colega da nossa filha faleceram em um acidente. Eu perdi meu pai da mesma maneira. Eu não conhecia bem aquela senhora, mas sabendo do que acontecera, senti o impulso de procurá-la. Para não me limitar a uma simples visita, sabendo que ela passava por dificuldades econômicas, levei vários gêneros alimentícios e procurei consolá-la. Fui visitá-la algumas vezes. Ofereci a ela também uma soma que eu conseguira economizar. Com o passar do tempo ela sentiu-se mais forte, mais confiante na vida e grata pela amizade que nasceu entre nós graças àquele sofrimento compartilhado.”

B. G. – Bolívia

O gorro

“Durante o inverno, eu e meus colegas estávamos brincando no pátio da escola. Fazia muito frio. De repente vi que uma menina começou a chorar: o gorro que estava usando não cobria bem as suas orelhas que já estavam doendo. Então, sabendo de amar Jesus presente nela, lhe dei o meu gorro, que esquentava bem melhor”.

J. – Bélgica

A merenda

“Eu estava no pátio no horário da merenda. Vi que uma das minhas colegas estava puxando os cabelos de outra menina, então deixei o meu lanche sobre um muro baixinho e fui até lá para dizer que não se pode fazer isso, porque Jesus nos disse que é preciso amar sempre. Mas, como as duas começaram a chorar eu busquei o meu lanche e dei um pouco para uma e para a outra. É verdade que depois eu fiquei com um pouco de fome, mas, estava feliz porque eu consegui amar.”

V. – Itália

Fonte: Il Vangelo del giorno – Abril de 2015 – Editora Città Nuova

2 Comments

  • Todo esto es verdad . Amando como enseñó Chiara , siempre, enseguida y con alegría , toda la vida es más liviana ,ágil.
    Este IDEAL es una perla preciosa cuando se la lleva bien guardada en el corazón , para dar testimonio y para vivir con el júbilo, que solo da la Gracia de Dios , Una alegría que el mundo no conoce, UNO

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