EdC_05Uma empresa não basta, é a proposta dos mais de 300 empresários de 41 Países dos cinco continentes, concluindo o Congresso Internacional EdC Nairobi 2015 entre danças, cantos, cores: “somos um povo festivo”, exclamou Luigino Bruni.

Para olhar para o futuro, na última manhã se viu o Congresso dirigir o seu olhar especialmente para as novas gerações. Desde suas primeiras palavras, Anouk Grevin capta os presentes: “Quando nasce uma criança, toda a comunidade toma conta dela, o filho que nasce é de todos” – rebenta um enorme aplauso porque esta afirmação representa um dos valores mais queridos para os povos africanos (“para criar uma criança é preciso uma aldeia inteira” N. da R.). Depois explica: “Com os jovens que participaram da International EoC School vivemos sonhos maravilhosos”.

Perante a sua pergunta: “vamos deixá-los sós?”. A resposta dos presentes foi imediata, igualmente apaixonada e envolvente: alguns empresários foram pegando o microfone para exprimir o desejo e o empenho em quererem ser os primeiros apoiadores desses sonhos. John Mundell lançou um apelo aos seus amigos: abrir as próprias empresas para inserir as novas gerações no mundo do trabalho: “A experiência nas empresas EdC servem para experimentar a riqueza das relações verdadeiras para além do profissionalismo!”.

EdC_02As histórias de vida dos empresários – sobretudo jovens – das mais variadas partes do mundo nos levam a vislumbrar um futuro melhor: desde a Itália, à Argentina, ao Paraguai, até à apresentação de uma tese sobre a EdC feita por uma jovem brasileira que está concluindo seus estudos no Instituto Sophia.

Se hoje, o nosso olhar se dirige para o futuro-presente, este é também um momento importante de compromissos fortes e vinculativos: “Devemos prometer uns aos outros nunca mais voltar atrás – é o desejo expresso por Luigino Bruni – Nestes dias vivemos autênticos milagres, as nossas histórias de vida devem ser anunciadas a todos. A EdC não é um bem de consumo, há muitas pessoas pelo mundo que a esperam. Devemos continuar a ser “produtores” de comunhão e não apenas seus consumidores”.

O documento final é um apelo muito forte. A promessa de oferecer a própria vida por uma economia de comunhão.  A este ponto os empresários quiseram deixar um sinal do seu compromisso pessoal que se materializou num “pacto”, que, em plena liberdade, selaram com uma assinatura.

EoC_10Para “encerrar” o Congresso afirma Genéviève Sanzé: “”.

Uma empresa não basta, em analogia com “uma cidade não basta”, um dos escritos mais conhecidos de Chiara Lubich, alimenta a reflexão final destes cinco riquíssimos dias e inflama a paixão de viver um grande sonho: ver o mundo “invadido” pelas empresas EdC. “Com um Deus que te visita cada manhã, se o desejares, uma cidade é demasiado pouco… olha mais longe: para a tua pátria, para a pátria de todos, para o mundo. E cada tua respiração seja por isso, por esse objetivo todos os teus gestos…”

1 Comment

  • Decisamente, una impresa non basta! Nemmeno trecento e nemmeno mille. Occorre sognare molto meno a lavorare sodo molto di più.
    Forse, quando saremo trentamila imprese potremmo cominciare a presentare qualcosa di agli occhi della società’ imprenditoriale di oggi. La “dottrina” della EdC e’ grande, ma se non si traduce in migliaia di imprese che la praticano seriamente resta sogno che equivale a utopia.
    Occorre lavorare molto e “concretizzare” … Avanti TUTTA, quindi!

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