Em 1998, Chiara Lubich inaugura o “Centro para a Educação ao Diálogo”, com sede na Mariápolis Luminosa, comunidade dos Focolares perto de Nova Iorque. Naquela ocasião, escreve: «Que todos os participantes nas suas atividades sintam-se igualmente construtores desta nova realidade, colaborando com amor, paciência, compreensão mútua e solidariedade para criar uma ilha de paz e um sinal de unidade para o mundo de hoje. Que seja principalmente uma escola onde se aprende a viver este amor, o único que pode fazer dos homens e mulheres desta terra uma única família».
O augúrio da fundadora dos Focolares foi muito lembrado no encontro que se realizou, nos dias 15 e 16 de agosto passado, na Mariápolis permanente americana, intitulado “O diálogo e as perguntas difíceis”. O desafio acolhido por cerca de cem participantes «focalizou – como escrevem os organizadores – de que modo se pode dialogar e comunicar, principalmente quando temáticas importantes são enfrentadas por pessoas com profundas diferenças de pensamento».
O programa contou com a contribuição de quatro especialistas em teologia moral e teorias políticas, provenientes da Universidade de Fordham (Nova Iorque), Providence College (Rhode Island) e Georgetown (Washington). «Iniciamos – contam – com pensamentos de Chiara Lubich sobre o Diálogo, onde emerge o que é específico da espiritualidade da unidade que, quando vivida, ajuda a transformar os relacionamentos entre as pessoas».
Charlie Camosy (Fordham) e Amy Uelmen (Georgetown) abordaram «os motivos pelos quais a sociedade nos Estados Unidos é tão polarizada em posições opostas e como os muros que existem entre as pessoas poderiam ser derrubados, com a verdadeira escuta e com uma atitude de abertura a aprender do outro». Dana Dillon (Providence College) focalizou o delicado tema do relacionamento entre “amor e verdade”, partindo de um dos pontos fortes da espiritualidade da unidade: o abandono de Jesus na cruz. A teóloga apresentou “Jesus abandonado” como o verdadeiro modelo para o diálogo. «Foi Ele que, no momento em que se sentiu abandonado pelo Pai, penetrou na falta de unidade, unificando a maior divisão possível, aquela entre o céu e a terra».
À tarde, houve um momento interativo. Claude Blanc, leadership coach (consultor que promove o trabalho em equipe), realizou com os presentes alguns exercícios «para aprender a escutar o outro profundamente, até ao fim, e sem pretensões». Uma reflexão sobre “Modos diferentes de comunicar” (impor, discutir, procurar convencer o outro ou buscar o bem comum), apresentada por Bill Gould (Fordham), completou o argumento.
Na mesa redonda do domingo, nas perguntas aos professores evidenciou-se a necessidade dos presentes de serem preparados para enfrentar temas quentes, como a procriação artificial, os matrimônios homossexuais, além de outros desafios que se apresentam na vida de cada dia.
«O workshop sobre saber escutar ajudou-me a perceber o quanto isso pode ser fecundo nos relacionamentos quotidianos». «Parto enriquecido por esta experiência». São as impressões de dois participantes, dentre muitas outras.
pregunta ¿Qué piensan los focolares (y qué pensaría chiara su fundadora), acerca de la homosexualidad, el matrimonio y adopción homosexual, el Aborto, la eutanasia, la identidad de género, los movimientos como LGBT en general?.
Buenos días, en este link puede encontrar información a su pregunta. hasta pronto https://www.focolare.org/es/2022/11/15/nadie-solo/