Chiara_Lubich_nuova_era-01Se um dia os homens, não como indivíduos, mas como povos, […] souberem pospor-se a si mesmos, à ideia que têm de suas pátrias, […]; se fizerem isto pelo amor mútuo entre os Estados que Deus exige, como exige o amor mútuo entre os irmãos, aquele dia será o início de um tempo novo, porque naquele dia, […] Ele estará vivo e presente entre os povos […].

Estes são os tempos […] em que cada povo deve ultrapassar os próprios confins e olhar além. Chegou o momento em que a pátria do outro deve ser amada como a própria, em que o nosso olho deve adquirir uma nova pureza. Não basta o desapego de nós mesmos para sermos cristãos. Hoje, os tempos exigem algo mais do seguidor de Cristo, uma consciência social do cristianismo[…].

[…]esperamos que o Senhor tenha piedade deste mundo dividido e disperso, destes povos fechados na própria casca a contemplar a própria beleza – para eles sem igual – limitada e insatisfatória, a defender com unhas e dentes, os próprios tesouros — resguardar até aqueles bens que poderiam servir a outros povos nos quais se morre de fome — e faça cair as barreiras e jorrar em fluxo ininterrupto a caridade entre terra e terra, torrente de bens espirituais e materials.

Esperamos que o Senhor componha uma ordem nova no mundo, Ele, o único capaz de fazer da humanidade uma família e de preservar as distinções entre os povos, para que, no esplendor de cada um, posto a serviço do outro, reluza a única luz de vida que, embelezando a pátria terrena, faz dela a antessala da Pátria eterna.”

Chiara Lubich

Trecho do escrito: “Maria, vínculo de unidade entre os povos” verão de 1959 – Publicado in “Ideal e Luz” Editora Brasiliense e Cidade Nova, 2003 pág. 287-290

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