Immensity_of_God-01«Num momento de repouso (…) contemplando a imensidão do universo, a extraordinária beleza da natureza, a sua potência, pensei espontaneamente no Criador de tudo e compreendi numa forma nova a imensidão de Deus. (…)

Eu o descobri tão grande, tão imenso, a ponto de me parecer impossível que Ele tivesse pensado em nós. Esta impressão da sua grandeza permaneceu em meu coração por alguns dias.

Dizer agora «santificado seja o vosso nome…» ou «Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo» é muito diferente para mim: é uma necessidade do coração. (…)

Nós estamos a caminho. E, quando alguém viaja, já pensa no ambiente que o receberá na chegada, na paisagem, na cidade… já se prepara. Assim devemos fazer.

No céu, louvaremos a Deus? Louvemo-lo desde este momento. Deixemos que o nosso coração proclame todo o nosso amor a Ele (…). Exprimamos o nosso louvor com a boca e com o coração.

Aproveitemos para reavivar nossas orações diárias que tem esta finalidade. E rendamos glória com todo o nosso ser.

Sabemos que quanto mais anulamos a nós mesmos (como Jesus abandonado, que reduziu-se a nada) mais anunciamos, com a nossa vida que Deus é tudo, e assim Ele é louvado, glorificado, adorado (…).

Procuremos muitos momentos, durante o dia, para adorar a Deus, para louvá-lo. Façamos isso durante a meditação, ou numa visita a uma igreja, ou na Santa Missa. Louvemo-lo para além da natureza ou na profundidade do nosso coração. E, principalmente, vivamos mortos a nós mesmos e vivos à vontade de Deus, ao amor para com os irmãos.

Sejamos nós também, como dizia Isabel da Trindade, um “louvor da sua glória”. Anteciparemos assim um pouco de paraíso, e Deus será compensado pela indiferença de muitos corações que vivem hoje no mundo».

Chiara Lubich

(Chiara Lubich, Cercando le cose di lassù, Roma 1992, p. 15-17)

6 Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *