famiglie 1[…] Quando Deus criou o gênero humano, plasmou uma família; quando o Verbo de Deus desceu à terra, quis nascer numa família; Jesus iniciou a sua vida pública numa festa de casamento.

Deus amou tanto a família, concebeu-a como uma realidade tão relevante que imprimiu nela a sua própria imagem: de fato, ela participa da própria vida de Deus, da vida da Santíssima Trindade. […]. Mas como foi que Deus concebeu a família?

Deus, que é amor, projetou a família como uma rede, uma engrenagem de amor: amor nupcial entre o casal, amor materno e paterno pelos filhos, filial pelos pais. Amor dos avós pelos netos, dos netos pelos avós, dos sobrinhos pelos tios e vice-versa. Portanto, a família‚ um cofre, uma pérola, um mistério de amor.

Foi assim que Deus a planejou, a criou. E o Seu Filho, ao redimir o mundo, sublimou todo o amor natural de que os membros da família estão impregnados, com o amor divino que Ele trouxe à terra, com o fogo que quer que esteja aceso por toda a parte. E graças a este amor a família, além de ser a célula original da humanidade criada por Deus, tornou-se a célula básica da Igreja fundada por Seu Filho.

Pelo amor sobrenatural que a investe, por meio do batismo e dos outros sacramentos, especialmente do matrimônio, os componentes da família, de fato, são chamados distintamente e juntos à sublime e vertiginosa tarefa de edificá-la como uma pequena igreja, uma “ecclesiola”. […].

[Jesus] quer que o marido veja e ame a esposa não só como a parceira de sua vida, mas que veja e ame nela o próprio Cristo. De fato, Jesus considera feito a si o que o marido fizer à esposa e vice-versa. Além disso, Jesus na esposa e Jesus no esposo deve ser amado com a medida que Ele exige e que exemplificou com estas palavras: “Amai-vos como eu vos amei” (Jo 13, 34). Amai-vos, isto é, ao ponto de estar prontos a dar a vida uns pelos outros.

Se os pais estiverem nesta disposição o dia inteiro, enquanto rezam, ou trabalham, ou à mesa, quando descansam ou estudam, ou riem, ou brincam com seus filhos… todos os momentos serão propícios para testemunhar Deus.

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Do discurso de Chiara Lubich ao Congresso“Família-sociedade: raízes no Absoluto para o hoje do homem”- Castel Gandolfo, 8 de Abril de 1989.

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