70° aniversário do Movimento dos Focolares

7 de dezembro de 2013

Compromisso e responsabilidade com os vários desafios do mundo

“Depois de setenta anos nós podemos recomeçar. Não se trata de olhar o passado com uma espécie de nostalgia; mas, trata-se de voltar às origens para doar novamente um novo esplendor e concretude ao ideal de unidade universal que Chiara nos deixou como preciosa herança.” Nestes termos Maria Voce, primeira Presidente dos Focolares depois da fundadora Chiara Lubich, expressa o sentimento de dois milhões e meio de aderentes ao Movimento.

Escutar a humanidade deste nosso tempo e ir em direção aos ambientes daqueles que são pobres materialmente ou que se encontram empobrecidos: é um processo que marcou a própria origem do carisma que anima o Movimento dos Focolares.

No dia 7 de dezembro de 1943, Chiara Lubich estava só ao dizer o próprio “sim” a Deus, em Trento que sofria a destruição da guerra. Era o início de uma história e de uma paixão: a unidade e a fraternidade universal. Atualmente, neste mesmo caminho estão não só católicos, mas, também, pessoas pertencentes a várias Igrejas, outras religiões e convicções não religiosas.

Comunicado de imprensa

Atualizado em 7 de dezembro de 2013

Serviço de Informação dos Focolares (SIF)

“Acolher o outro” para construir a paz

20-22 de novembro de 2013

IX Assembléia Mundial das Religiões pela Paz (RpP) em Viena, Áustria, de 20 a 22 de novembro.

Maria Voce, Presidente dos Focolares, participará com outros seiscentos líderes religiosos representantes de governos, organizações intergovernamentais, fundações que se dedicam à caridade e outros setores da sociedade civil, provenientes de diversos lugares do mundo.

A partir deste ano, Maria Voce é Copresidente do Conselho Mundial das RpP, junto a outros 49 representantes de diferentes religiões e culturas, entre os quais o Rev. Nichiko Niwano  (budista, Presidente da Rissho Kosei-kai, Japão), o Rabino David Rosen (hebreu, Presidente do Comitê Hebraico Internacional de Consulta Inter-religiosa), Mme. Cissé Hadja Mariama Sow  (muçulmana, Presidente da Mulheres Muçulmanas da Guiné), Dra. Agnes R. Abuom (anglicana, Comitê Executivo do Conselho Mundial das Igrejas, Quênia).

A proposta da IX Assembléia das RpP é contrastar a crescente tendência de considerar o diferente com hostilidade, por meio da tolerância e acolhida ao outro, fazendo progredir desta forma a dignidade humana, compartilhar o bem-estar e a cidadania. O slogan do evento é ‘Welcoming the other’. (Veja o Tema da IX Assembléia das Religiões pela Paz).

Maria Voce fará um discurso na Plenária, no dia 20 de novembro, à tarde, com o seguinte tema: “Acolher o outro – Uma Visão Multirreligiosa de Paz”. (Veja o Programa).

Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, sempre apoiou o trabalho das RpP. No seu discurso durante a VII Assembléia das RpP, realizada em Amã no dia 29 de novembro de 1999 ela disse:

“(…) Nós somos convictos que, não obstante tudo, a paz é possível, ou melhor, a paz é o único caminho praticável para um futuro digno dos mais sublimes valores humanos. Estamos aqui porque temos a profunda convicção de que trabalhar pela paz corresponda à nossa vocação mais profunda, às exigências mais fortes do coração humano e, em uma palavra, do nosso ser mulheres e homens de religião!”

Atualizado em 20 de novembro de 2013

LH

Serviço de Informação dos Focolares (SIF)

Mulheres e Igreja – Entrevista a Maria Voce

8 de novembro de 2013

 

A Presidente dos Focolares deseja funções mais determinantes para o setor feminino no interior da Igreja católica.

Maria Voce, Presidente do Movimento dos Focolares, ao responder uma extensa entrevista publicada na revista italiana Città Nuova fala, de modo original e audaz, sobre a mulher na Igreja.

“Uma emancipação feminina que ocupe espaços dos homens? Seria um desastre para as mulheres.” O sacerdócio feminino?  “Significaria ainda uma função de serviço.” Ao menos o título de cardeal para as mulheres seria um sinal inequívoco: “Para a mulher eu não creio, não me parece essencial.” E as ‘cotas rosa’? Não me entusiasmam absolutamente!” Com relação ao conclave, Maria Voce expressa o desejo de uma presença feminina mais determinante e faz propostas precisas a este respeito.

A espera do consistório de 24 de fevereiro próximo já começou a suscitar grandes expectativas. O Papa Francisco criou o costume de novidades substanciais em diversos setores e, por isso, os jornais – desde o inglês Sunday Times ao espanhol El Pais, ao norte-americano Washington Post – são pródigos em nomes femininos e em notas que apóiam uma mudança epocal.

A Presidente dos Focolares expressa uma posição muito diferente. O cardinalato seria um título honorífico e nada mais, enquanto que, para Maria Voce é necessário “fazer parte dos organismos de consulta, de reflexão ou de decisão.” E pensa até mesmo “não a um F8, mas, a um 8 de certo tipo onde estejam representados homens e mulheres, porque cada um tem a sua peculiaridade e é aquela peculiaridade que serve à Igreja.” Na realidade “é necessário que o inteiro organismo eclesial seja disposto a acolher a autoridade moral de pessoas do sexo feminino também quando se tomam as decisões mais importantes da Igreja”.

“A mulher deve ser reconhecida primeiramente como mulher, não como sacerdote ou bispo, porque é isto que nos interessa.” Maria Voce constata também a gravidade de um preconceito: “a mulher é considerada de modo escasso quanto à sua contribuição intelectual”.

Deduz que o traço e o estilo do Papa Francisco são resultados de “contatos profundos e autênticos com as mulheres” e faz votos que “se acredite e confie a estes, atualmente, para evidenciar, de maneira mais adequada, as qualidades das mulheres na Igreja.”

 

 

Acesso à entrevista completa

Atualizado em 13 de novembro de 2013

BF – UF

Serviço de Informação dos Focolares (SIF)

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