
África do Sul: uma data importante
Taung forma uma única diocese com Kimberley, famosa pela sua antiga e atualmente inativa mina de diamantes. Visitantes do mundo inteiro escolhem Kimberley por admiração ao seu Big Hole, o enorme ‘buraco’, consequência das escavações, no qual, vencendo penhascos íngremes, os mais corajosos imergem-se. Taung gloria-se também por um primado. Em 1924, precisamente ali foi encontrado o fóssil de um crânio infantil de 2,3 milhões de anos, uma descoberta importantíssima para estudiosos e pesquisadores, conhecido como a Criança de Taung. A festa ali realizada no último 24 de outubro não teve um caráter geológico-cultural. Cerca de 4.000 pessoas de muitas cidades e aldeias reuniram-se em Taung, para festejar o 120° aniversário da chegada da Igreja católica para o povo Tswana da África do Sul. O superior dos Irmãos Oblatas e o bispo local fizeram as honras da casa. Também esteve presente o bispo de Klerksdorp e cerca de cinquenta sacerdotes e religiosos. Representando o governo interveio o ministro da cultura da província. Esteve presente também o Kgosi, o chefe tradicional que representa o povo Tswana – cerca de 300 mil pessoas – que vive nas aldeias de Taung.
Na celebração deu-se um grande destaque às atividades missionárias, especialmente as que são sustentadas pelos três membros que vivem na comunidade do Focolare: o africano dos Camarões, Dominic; Chris, que é alemão, e Moris, proveniente do Quênia. Cada um deles tem um papel importante na missão. Dominic, que é sacerdote, tem a função de vice pároco. Mesmo estando ali há muito tempo, ainda enfrenta o desafio de um idioma difícil para ele, por isso, no momento da homilia da missa, pede ajuda a Rapelang, um pai de família que assumiu a espiritualidade do Focolare e de bom grado empresta a própria voz ao pensamento de Dominic e depois completa-o contando as próprias experiências do Evangelho vivido. Chris é responsável pela escola profissional que tem a duração de um biênio e que habilita a turno cerca de trinta excelentes e promissores marceneiros. Trata-se de jovens que, por vários motivos, deixaram a escola pública e aos quais é oferecida uma segunda chance com uma profissão. Moris é diretor da escola primária que conta com 550 alunos.
É impressionante ver, todas as manhãs, esta pequena multidão de crianças e adolescentes em fila para a inspeção, que é feita pelos próprios alunos, que se alternam, para verificar a higiene e o uniforme. É uma escola que, para além da formação profissional, oferece uma preparação espiritual e moral para a vida. Pelos seus programas inovadores e pelo estilo de ensinamentos que oferece centralizados nos valores, é considerada uma escola de excelência, frequentada não somente pelos filhos de católicos, mas também por filhos de famílias de outras igrejas (que representam cerca de 30% da população sul-africana), com as quais o diálogo ecumênico é sempre aberto e construtivo. Das escolas católicas da Missão, nos 100 anos de atividade, saíram mulheres e homens de elevada estatura humana e profissional, que se empenharam em postos chaves da sociedade.

Bispos de várias Igrejas juntos em Istambul
Na ilha de Heybeliada (Halki), no mar de Mármara, diante de Istambul, se inicia no dia 25 de novembro, o 34º Simpósio de bispos de várias Igrejas, promovido pelo Movimento dos Focolares, no Mosteiro que já foi sede da prestigiosa Academia teológica grego-ortodoxa. O grupo de 50 participantes, provenientes de 19 países, é esperado por Sua Santidade Bartolomeu I, que numa recente entrevista, por ocasião do doutorado h.c. em Cultura da Unidade, outorgado pelo Instituto Universitário Sophia, afirmou: «Em Halki teremos a ocasião de recordar, todos juntos, Chiara Lubich e rezar pelo repouso da sua alma. Poderemos exprimir a nossa vontade de trabalhar pela unidade das Igrejas. Nós, como Igreja de Constantinopla, estamos felizes e prontos para acolher estes cardeais e bispos, a partilhar as nossas experiências e retribuir o beijo da paz entre Oriente e Ocidente». «Juntos pela casa comum» é o tema do Simpósio, baseado na unidade ao serviço da família humana na diversidade dos dons. As palestras fundamentais foram confiadas ao Patriarca Bartolomeu I e a Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares. Moderador do Simpósio, o cardeal Francis Kriengsak, arcebispo de Bangkok. No decorrer do programa, reflexões de alguns bispos de várias Igrejas. O copresidente dos Focolares, Jesús Morán, oferecerá uma reflexão sobre «O carisma da unidade diante dos desafios da humanidade de hoje». Também discursará Gerhard Pross, evangélico da ACM Alemanha, em nome da rede ecumênica de movimentos e comunidades «Juntos pela Europa». O cardeal Kurt Koch, presente em Istambul como chefe da delegação da Santa Sé no Fanar para a festividade de S. André, refletirá sobre: «Papa Francisco e a causa da unidade dos cristãos». Numa igreja de tradição armeno-apostólica da antiga Calcedônia, lugar do homônimo Concílio ecumênico de 451, os bispos formularão um pacto de amor recíproco acima das divisões, segundo o convite de Jesus: «Que vos amais uns aos outros como eu vos amei» (Jo 15,12), no compromisso de «amar a Igreja do outro como a própria». Nos dias 29 e 30 de novembro, convidados pelo Patriarca Bartolomeu, os bispos participarão no Fanar das celebrações por ocasião da solenidade de S. André, padroeiro do Patriarcado de Constantinopla. Estes simpósios de bispos de várias Igrejas, promovidos pelos Focolares, se realizam anualmente desde 1982, quando João Paulo II convidou um grupo de bispos católicos amigos do Movimento a tornar partícipes da experiência deles, de comunhão «efetiva e afetiva», também bispos de outras Igrejas. Eles têm o objetivo de oferecer espaços de comunhão e partilha fraterna à luz da espiritualidade da unidade. A sede destes Simpósios é itinerante em lugares significativos para as diversas confissões cristãs. O próximo Simpósio, em 2016, acontecerá em Ottmaring (Augsburg – Alemanha).

Francisco, na África, a serviço
«A chave de leitura desta viagem ainda deve ser descoberta no programa e na escolha das atividades que o Papa desempenhará», escreve Liliane Mugombozi, diretora de New City, a revista do Movimento dos Focolares no Quênia. Com ela repercorremos as diretivas de uma viagem que se preanuncia importantíssima. «Papa Francisco escolheu três países com uma grande comunidade católica, atormentados por várias tensões: deseja, com isso, começar a fazer parte, como pastor do povo, da redação de uma nova página da história da África hoje no contexto mundial, e pôr-se a caminho, juntos, em busca de soluções para os problemas que tanto interessam a estas populações». Quais as expectativas? «Esperamos, da sua mensagem, uma ressonância em todos os setores da vida, da governança à gestão dos bens, da política à educação, à saúde, ao diálogo e aos relacionamentos inter-religiosos…». E a quem objeta que o Papa Francisco conhece pouco a África, o Arcebispo de Kinshasa, República Democrática do Congo, card. Monsengwo, responde: «É verdade. Mas aquilo que é realmente fabuloso é que ele vai aonde se sofre. Se não fosse pela epidemia de Ebola, já teria ido muito antes». Desde 19 de outubro passado, quando o Vaticano confirmou as datas da viagem, inúmeras análises acompanharam este anúncio: «No Quênia – escreve Lili Mugombozi – a luta contra Al-shabab, responsável por violentos ataques nos últimos anos, é um dos desafios políticos maiores. «Durante a nossa visita ad limina em Roma, nos fez perguntas sobre o massacre de Garissa e disse que viria confortar o povo do Quênia», afirma D. Rotich, presidente da secretaria que está se ocupando da visita. Em Uganda, Papa Francisco visitará os santuários anglicano e católico para homenagear a memória dos jovens mártires: 23 anglicanos e 22 católicos mortos por causa de sua fé. «Para muitos ugandenses – explica ainda Liliane – este gesto de Francisco, é uma recordação alegre do distante ano de 1969, – quando Paulo VI, primeiro Papa a pôr os pés em solo africano, canonizou os primeiros santos africanos – mas também um novo empenho pelo diálogo entre as Igrejas». «Neste aniversário – escrevem dos Focolares de Uganda – nos sentimos particularmente interpelados a viver a santidade de povo».
Na República Centro-africana, num contexto político tenso que suscita preocupação, Francisco «para manifestar a proximidade de toda a Igreja a esta nação tão atormentada e exortar todos os centro-africanos a serem cada vez mais testemunhas de misericórdia e de reconciliação», no dia 29 de novembro abrirá a porta santa da catedral de Bangui, antecipando simbolicamente o início do Jubileu da Misericórdia, e dará um sinal muito forte com o discurso na Mesquita central. «Em cada um destes países – continua a diretora de New City – o Papa se encontrará com os chefes de Estado, se dirigirá ao corpo diplomático, celebrará uma Missa pública onde são esperados milhares de fiéis e terá vários encontros com os líderes religiosos e com milhares de jovens. E os pobres, os sofredores não podem faltar ao encontro marcado com ele: se encontrará com quem vive na favela de Kangemi, na periferia de Nairóbi, os portadores de deficiência de uma casa em Nalukolongo, subúrbio de Kampala, em Uganda, e num dos campos de refugiados na República Centro-africana». Também o Movimento dos Focolares acompanha com a oração e com a preparação concreta a viagem de Francisco na África. No Quênia estão presentes nos lugares mais variados: entre os 10.000 voluntários da segurança; nas delegações de universidades, colégios e paróquias. A jovem Mary Mutungi dirigirá o coro de 600 universitários durante a Missa com os jovens. Entre as canções propostas, está também “We can find a way to live in peace”, escrita por uma banda filipina por ocasião do Genfest. Em Uganda os membros dos Focolares estão empenhados nos preparativos através das paróquias. Alguns têm a responsabilidade da coordenação pela Diocese. Geneviève Sanzè, do Centro internacional dos Focolares, originária da República Centro-africana e membro do Pontifício Conselho para os Leigos, estará presente na última etapa da viagem papal. Fidélia, de Bangui, afirma: «Há muita esperança no nosso povo de que a vinda do Papa nos ajudará a nos convertermos realmente, e a tender à reconciliação para uma paz duradoura».

Multiplicar os espaços de encontro e de diálogo
Diante dos dramáticos acontecimentos de Paris e de tantas outras partes do mundo, «o Movimento dos Focolares, enquanto chora com quem chora, continua a acreditar no caminho do diálogo, do acolhimento e do respeito pelo próximo, independente de quem seja, da sua proveniência, crença religiosa e etnia», declarou a presidente Maria Voce no dia sucessivo aos atentados na capital francesa. «Os Focolares – juntamente com quem nas várias responsabilidades trabalha mesmo arriscando-se pessoalmente pela paz – renovam o próprio compromisso em intensificar e multiplicar ações e gestos de reconciliação, espaços de diálogo e comunhão, ocasiões de encontro e de partilha em todos os níveis e em todas as latitudes, para acolher o grito da humanidade e transformá-lo em renovada esperança».
Várias iniciativas pessoais e coletivas estão em curso. Na França, entre outras coisas, uma mulher parisiense visitou um negociante e uma farmacêutica, respectivamente marroquino e argelina, para renovar a sua amizade. Um casal de Vendée ajuda nas associações locais para o acolhimento dos migrantes, um senhor empenhado no GAIC (Grupo de amizade Islâmico-Cristã) em Mulhouse, na Alsácia, intensifica a sua contribuição para a semana inter-religiosa em andamento precisamente em novembro (Veja entrevista Radio inBlu). Um pároco da banlieue parisiense escreveu uma declaração pela paz junto com os muçulmanos do seu bairro. A participação ativa no festival inter-religioso «Vivre ensemble à Cannes», desde a primeira edição, iniciativa que este ano recebeu o prêmio «Chiara Lubich pela fraternidade». A organização conjunta da 2ª edição de «Muçulmanos e Cristãos, juntos com Maria» prevista no dia 2 de abril de 2016 na basílica de Longpont (Essonne). Na Itália, nestes dias corre um convite para «visitar o mundo muçulmano que se encontra em vários territórios, procurando lançar pontes, construir relacionamentos, convidar para trabalhar juntos em ações concretas e visíveis pela paz». Em algumas cidades estes relacionamentos já existem há muito tempo com frutos de fraternidade. Na Grã-Bretanha iniciou-se imediatamente uma cadeia de oração pelas vítimas da tragédia, pedindo a Deus para “ser instrumentos para levar a unidade no próprio ambiente”, e na Irlanda realizou-se uma reunião para promover o conhecimento da cultura síria para preparar-se a acolher os refugiados que chegam daquele país. Na Basileia e Adliswil, na Suíça, mulheres muçulmanas e cristãs encontram-se regularmente a cada dois meses para uma partilha sobre a fé. Em Lugano houve uma intensa partilha com o Imam Samir Jelassi. Na Áustria, em Meiningen (Voralberg), poucos dias antes dos atentados reuniram-se 150 pessoas com Cenap Aydin, diretor do Instituto Tevere em Roma, e com o professor Siebenrock da Universidade de Innsbruck, do grupo de estudo que reúne teólogos muçulmanos do Irã, da Tunísia, da Argélia e da Turquia, e teólogos católicos.
Na Alemanha, em Augusta, a iniciativa “às 7 em ponto – Augusta reza pela paz”, no dia 7 de cada mês às 7h da tarde, numa das grandes igrejas da cidade – uma vez católica e outra luterana – um refugiado, um especialista estudioso ou um representante de uma ONG ilustra a situação de um país em dificuldade. E ainda, uma caminhada pela paz, em Loppiano na Itália e uma manifestação de praça em Bahia Blanca, na Argentina, sem bandeiras nem cores políticas. Na Califórnia houve um jantar beneficente para angariar fundos em favor de projetos de ajuda aos refugiados, precedida por um momento de oração pelas vítimas dos atentados terroristas em Paris e em Beirute, e da apresentação do United World Project. Em Honduras, no dia 14 de novembro, uma caminhada pela paz organizada pelos Focolares, em solidariedade com a Síria, reuniu pessoas de vários movimentos juvenis, levando uma mensagem de unidade e de diálogo. Da Ásia, Luigi Butori escreveu: «Penso nos mortos por causa dos atentados quase diários no sul da Tailândia, nos refugiados Rohinya; penso nos meus amigos muçulmanos na mesquita em Chiangmai; penso em Mae Sot onde ainda hoje chegam os refugiados do Myanmar que buscam uma vida melhor». Recorda o convite de Chiara Lubich em 1980: «Se nas cidades onde vivem existe uma mesquita ou uma sinagoga ou qualquer outro lugar de culto não cristão, saibam que ali é o lugar de vocês. Encontrem o modo de entrar em contato com aquelas pessoas e de estabelecer um diálogo», palavras que «nos impulsionam a criar relacionamento com quem não tem a nossa mesma fé: um relacionamento verdadeiro, profundo, porque o outro para mim é o rosto do Divino».

Diwali, a grande festa das luzes
Durante o mês de ashwayuja que, normalmente, é celebrado entre outubro e novembro, a Índia fica iluminada: luzes e festa. Festeja-se Diwali, uma tradição que se refere à antiga lenda do rei Rama que, depois de 14 anos de exílio na floresta, volta à cidade de Ayodhya e é recebido com um cortejo (avali) de luzes (dipa), em sua homenagem. Daí o nome Dipawali ou, simplesmente, Diwali. As comemorações se iniciam com a limpeza de todos os ambientes da casa na qual, em diversas partes – na entrada, nas janelas, nas salas – são colocadas muitas lamparinas que, durante a noite, transformam a cidade em um fantástico, fabuloso cenário. A lâmpada é o símbolo do saber e do conhecimento interiores. Mas, os significados, como em um caleidoscópio, se cruzam e se amplificam: o saber derrota a ignorância e a interioridade conduz à paz. O bem vence o mal, a luz triunfa sobre as trevas e libera a força da vida. Diwali é tudo isso e ainda mais. É uma festa esperada durante o ano inteiro. No terceiro dia, o verdadeiro Diwali, as pessoas vestem roupas novas, se enfeitam com pequenas coroas floridas e de colarzinhos brilhantes, trocam presentes entre parentes e amigos, especialmente bolos e salgadinhos de fabricação caseira. Todos participam da função religiosa em honra de Laskshmi, a deusa do bem-estar. Em uma atmosfera de paz, oferecem sementes, folhas, moedas e ícones religiosos, recitando mantras védicos para obter a sua bênção. Não faltam, depois, os jogos de salão e de cartas, mímicas, danças, caça ao tesouro e espetáculos pirotécnicos.
Diwali não é somente uma celebração hindu. É também um fato cultural e social que envolve todo o país, mesmo na grande diversidade segundo cada região e prevalência religiosa. A festa é comemorada pelos muçulmanos, budistas e cristãos. Naqueles cinco dias também são iluminados festivamente os centros dos Focolares situados em Mumbai, Nova Déli, Bangalore, Goa e os 13 centros educacionais, ligados aos Focolares, nos quais estão inscritos um total de 1500 crianças e adolescentes, a maioria hindus que, graças ao projeto de adoção à distância têm acesso à escola, a uma refeição diária, prevenção e tratamentos de saúde (www.afnonlus.org). Os rituais Diwali deixam transparecer a grande sensibilidade do povo indiano inclusive no fato de valorizar a família, a amizade, a harmonia de viver, mas, também, o respeito pelo ambiente. É significativo que para esta festa, não se costuma comprar objetos de qualquer proveniência, mas, se presenteia coisas feitas com as próprias mãos. Como é significativo também que, junto com as orações, se ofereça os frutos da terra, expressando desta forma a própria gratidão pela Natureza e pelos seus dons. Um costume que encontra ressonância na encíclica do Papa Francisco Laudato si’. E é exatamente neste documento e no vínculo inseparável entre o fato de viver harmoniosamente com a criação e com as outras pessoas, que se inspiram as felicitações enviadas pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, em nome do Papa Francisco, aos quase um bilhão de seguidores das religiões do Sanatana Dhama, que os ocidentais denominam Hinduísmo. A começar pelo título da mensagem: Cristãos e Hindus: promovamos juntos a ecologia humana. A mensagem para a festa Diwali transmite também os votos de que, juntos, consigamos concretizar conscientemente “o cuidado com a natureza, a defesa dos pobres, a construção de uma rede de respeito e de fraternidade.” Lê-se ainda na mensagem “que nós hindus e cristãos, juntos às pessoas de todas as outras tradições religiosas e pessoas de boa vontade, possamos nutrir uma cultura que promova a ecologia humana.” Desta forma existirá harmonia dentro de nós e nas nossas relações com os outros, com a natureza e com Deus, e isto, preanuncia a mensagem, “favorecerá o crescimento da árvore da paz.” Uma árvore, a da paz, que no mundo espera ser cada vez mais fortalecida por gestos concretos de tolerância, acolhida, diálogo em todas as direções.