Na oficina mecânica
Levei o carro à oficina mecânica para um pequeno conserto. O jovem mecânico me chamaria quando estivesse pronto. Seis horas se passam e nenhum telefonema. Vou pessoalmente à oficina e, estranhamente, ele finge não se lembrar do trabalho e começa a atender outros clientes. Depois de uma hora de espera, retorna com a conta. Tempo desproporcional para um trabalho tão pequeno. Sou negro, e é claro que este é um gesto de discriminação. Pago, mas minha raiva e dor aumentam. Quando estou prestes a explodir, paro para pensar sobre como viver esse momento à luz do Evangelho. Calmo e pacientemente exponho os fatos ao gerente. Ele escuta, entende e me reembolsa o valor pago. O reembolso pareceu-me o cumprimento das promessas do Evangelho.
Welile – África do Sul

Fome e sede de justiça
Eu era uma revolucionária, tinha fome e sede de justiça e o dizia em alta voz em todos os lugares. A um certo ponto, encontrei uma resposta em Deus e, por Ele, deixei tudo. Um dia fui convidada para falar em uma fábrica, mas agora havia uma diferença: não era mais eu, era queria que Jesus através de mim porque eu tentava amá-lo nos irmãos. Olhando aqueles rostos inquietos, sofridos, revoltados, com sede de justiça, tive a confirmação de que só o amor pode realizar o milagre de mudar as pessoas, as ideias e as estruturas. Este amor é Deus em nós e entre nós.
Maria Teresa – Brasil

Mudança de programa
De acordo com meu marido, pensei em me inscrever em um curso que seria útil para o meu trabalho. Estava entusiasmada, porque via todas as dificuldades se resolvendo gradualmente e tudo parecia confirmar que estava no caminho certo. Tinha começado a reunir os documentos necessários quando a descoberta de estar grávida confundiu minhas ideias. Deveria colocar meu projeto de lado por um tempo. A leitura do Evangelho fez-nos entender que Deus tinha outros planos para nós e dispusemos-nos a acolher o bebê com alegria.
D.T.B. – Croácia

A carta ganhadora
Sou um agente comercial. Um dia entrei na sede de uma grande empresa para apresentar meus produtos ao gerente de compras. Como ele mostrou pouco interesse, preparei-me para sair do seu escritório. Mas durante essa breve reunião percebi que estava lidando com uma pessoa que sofria. Já estava na porta, quando senti que devia voltar e simplesmente perguntei-lhe: “Você tem certeza de que está bem?”. Com os olhos arregalados, ele me perguntou: “Porque você me pergunta isso?”. Respondo contando-lhe a sensação que tive ao vê-lo, saúdo-o novamente e saio. No dia seguinte, recebo um telefonema dele. “Queria agradecer-lhe. Depois que você foi embora sua pergunta ficou ressoando na minha mente, e então, à noite, fui ao médico que confirmou que eu poderia ter um colapso a qualquer momento e que precisava fazer imediatamente uma terapia energética”. No mesmo dia, essa empresa fez-me uma compra substancial. Não só encontrei um grande cliente, mas também ajudei uma pessoa a melhorar. Colocar o amor em primeiro lugar nos nossos relacionamentos é sempre a carta vencedora.
Do site do Movimento dos Focolares – Itália

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