Esses escritos foram publicados em “Parte Guelfa” – revista fundada por Giordani durante a sua intensa atividade como jornalista – e em “O Quotidiano”, do qual era, então, o diretor.

“Os Estados Unidos da Europa não existirão até quando a Europa estiver sulcada por nacionalismos. Estados unidos europeus e nacionalismo são dois termos que se excluem reciprocamente”. (Parte Guelfa, 1925)

“A unidade será efeito de condições econômicas inevitáveis, devido as quais nenhum país basta a si próprio e a vida de cada um está ligada à dos outros; será efeito da necessidade de paz sentida universalmente; se concretizará como uma realização do cristianismo, cujos valores reflorescem quando a necessidade deles se manifesta”. (Parte Guelfa, 1925)

“A Europa se salvará do fracasso econômico, da ameaça de novas guerras (…) somente se, sentindo-se organicamente, ‘continentalmente’ una, unida, reúna todos os seus recursos para enfrentar os perigos comuns, ao invés de afundar na degradação interior”. (Parte Guelfa, 1925)

“Este transbordamento, toda esta multíplice expansão além dos recintos nacionais, responde a um anseio de liberação; nas suas melhores expressões é enriquecimento de vida; onde acontece racionalmente é cristianismo que se realiza. (…) No início o cristianismo educa os cristãos ao catolicismo: isto é, à universalidade. A sociedade universal da Igreja não vê senão almas, supera os traços somáticos; e propugna aquela fraternidade universal que não é favorecida, mas interrompida e, muitas vezes, seccionada com incisões sanguinolentas, pelas divisões territoriais, linguísticas e de classes”. (O Quotidiano, 1945)

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