«Se tivesse que deixar esta Terra hoje, e me fosse solicitada uma palavra, como última palavra que afirma o nosso Ideal, diria a vocês — certa de ser compreendida no sentido mais exato —: “Sejam uma família ”.

Há entre vocês quem sofra de provações espirituais ou morais? Compreendam-nos como e mais do que uma mãe, iluminem-nos com a palavra ou com o exemplo. Não deixem que lhes falte, aliás, aumentem em volta deles, o calor da família.

Há entre vocês quem sofra fisicamente? Sejam eles os irmãos prediletos. Sofram com eles. Tentem compreender as suas dores até o fim. Façam que participem dos frutos da vida apostólica de vocês para que saibam que eles, mais do que outros, contribuíram para tanto.

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Há quem esteja à beira da morte? Imaginem-se no lugar deles e façam o que gostariam lhes fosse feito até o último instante.

Há alguém feliz por um sucesso ou por um motivo qualquer? Fiquem felizes com ele, para que a sua consolação não se contriste, nem se tranque o espírito, mas a alegria seja de todos.

Há alguém de partida? Não o deixem ir sem lhe ter preenchido o coração com uma única herança: o sentido da família, para que o leve aonde for.

Não anteponham jamais ao espírito de família com os irmãos com quem vivem qualquer atividade de qualquer gênero, nem espiritual, nem apostólica.

E aonde quer que forem para levar o ideal de Cristo, para expandir a imensa família da Obra de Maria, não farão coisa melhor do que procurar criar com discrição, com prudência, mas com determinação, o espírito de família. É um espírito humilde, quer o bem dos outros, não se envaidece…, é, enfim, a caridade verdadeira, completa.

Em resumo, se eu tivesse que partir de vocês, deixaria na prática que Jesus em mim repetisse: “Amai-vos reciprocamente… a fim de que todos sejam um”».

Chiara Lubich (Extraído do livro Ideal e Luz)

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