“Pensávamos que o primeiro período depois do casamento fosse a continuação da lua de mel”, nos contam Luca e Giulia, recém-casados. “De fato, estamos muito felizes, todavia, por causa das muitas diferenças de caráter e de hábitos entre nós, que se apresentam na vida cotidiana, esse início representa também um período de prova”.

“Por exemplo, quando eu chego em casa, depois do trabalho – diz Luca – sinto a necessidade de retomar as forças. Giulia, ao contrário, espera o dia todo para contar-me o que ela viveu naquele dia. Viver o Evangelho nos ensina também a amar-nos concretamente. Com delicadeza procuramos esclarecer tudo entre nós e assumir uma atitude de escuta e de acolhida recíproca”.

“O interessante – agora é Giulia que conta – é que quando eu consigo esforçar-me e perco aquilo que eu gostaria de dizer ou de fazer naquele preciso momento, é Luca mesmo que me pergunta como eu passei o dia. Daí nasce um diálogo sereno e muito enriquecedor para ambos”.

“Quando estivemos em Madagascar, durante a viagem de núpcias, conhecemos um jovem malgaxe e a sua família. Vimos com os nossos olhos as dificuldades financeiras deles”, conta Luca. “Esperavam um filho, mas, naquela região, para que um parto seja feito no hospital é necessário ter uma considerável soma de dinheiro, e eles estavam preocupados porque não tinham a quantia suficiente. Isso nos fez refletir, mesmo se eles não haviam nos pedido nada”.

“Gosto muito de futebol – continua Luca – e, por isso, eu tinha a intenção de tornar-me assinante de uma TV, para assistir os jogos em casa. Mas sentimos como nossa a necessidade daquela família, e foi espontâneo considerar supérflua a assinatura da TV. Assim, enviamos a eles o valor correspondente, acrescentando uma soma poupada por não termos feito despesas desnecessárias.

Se, num primeiro momento, nos pareceu ter perdido algo, agora podemos dizer que ganhamos. Muitas vezes os amigos ou os vizinhos nos convidam para assistir os jogos e, dessa forma, temos a ocasião de estabelecer relacionamentos de amizade cada vez mais profundos”.

1 Comment

  • Bonjour,
    Cette expérience est vraiment très belle, et nous rappelle l’importance de l’amour réciproque au sein du couple, ce qui n’est pas toujours facile à vivre concrètement, je vous remercie pour ce partage qui m’invite à toujours recommencer à Aimer surtout quand il m’est difficile de “savoir perdre” mon idée ou ma propre volonté. Mon mari connait l’idéal dell’unitè à travers mes actes et mes comportements et je ressens fortement que la vie de l’unitè se fait un peu + présente au sein de notre couple, réciproquement. Alors encore merci! de Nouvelle-Calédonie. Regina

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