«Deus Amor – como sabemos – é uma verdade da nossa fé e exprime grande atualidade. Porque, nos tempos que correm, quando Deus muitas vezes é considerado distante, a ponto de falarem da morte de Deus, o que pode existir de mais salutar e necessário para esta humanidade que nos circunda (inclusive para aquela que se define cristã, sem que o seja realmente) do que oferecer-lhe, com a ajuda do Espírito, esta revelação: Deus está perto de todos com o seu amor e ama apaixonadamente a cada um? […]

Do que dizer à humanidade que cada circunstância fala deste amor; do que fazê-la compreender que é necessário sentir-nos envolvidos por este amor, mesmo quando tudo nos fizer pensar o contrário? E anunciar-lhe que nada passa despercebido a Deus; que conta até mesmo os cabelos da nossa cabeça? […]

O nosso mundo precisa desse anúncio: […] Deus nos ama imensamente! E foi o que praticaram milhares de pessoas […].

Anunciaram isso, disseram-no nos trens, nas escolas, em casa, nas lojas. Quando podiam, diziam: “Sabe que Deus o ama imensamente” e os efeitos foram extraordinários; as pessoas levavam um choque. Foi exatamente como quando os apóstolos anunciavam: “Cristo ressuscitou!”. “Ressuscitou?”. Dizer às pessoas que Deus é amor e as ama imensamente, com a nossa convicção, desencadeia uma revolução. […]».

Chiara Lubich, “Dio Amore”, Ed. Città Nuova, Roma, 2011, pagg. 86-87.

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