O jovem paquistanês morto por uma bala perdida durante as desordens em Karachi.

“Vão para frente, mais decididos do que nunca a viver com radicalismo o nosso grande ideal, para dar à sociedade que os circunda o amor que brilha nos corações de vocês, e que Muneeb também queria doar a muita gente. Do céu ele continuará, com certeza, a viver e trabalhar com vocês e com todo o Movimento, dia após dia, para construir um povo novo, unido, pacífico e solidário”.

Com estas palavras a presidente Maria Voce encorajou os gen (jovens dos Focolares) do Paquistão a prosseguirem a corrida de Muneeb Sohail, que no dia 17 de janeiro passado, quando voltava de uma aula de inglês, junto com outro gen, foi atingido mortalmente por uma bala, durante as graves e violentas revoltas, infelizmente frequentes, em Karachi, metrópole do sul do país.

Ele teria completado 20 anos em maio próximo. Na sua família, desde pequeno, tinha começado a viver a espiritualidade da unidade. Perdeu o pai ainda criança e, quando cresceu, passou a assumir a responsabilidade de transmitir a outros jovens, e também às crianças, este estilo de vida que havia descoberto.

Para “aprofundar e conhecer melhor” – como ele dizia – na primavera de 2012 tinha ido morar com outros gen, em quem deixou uma marca indelével. Dizem sobre ele: “para mim foi como um anjo, ensinou-me a viver com Deus. Era um verdadeiro amigo”; “quando o conheci logo compartilhou comigo as suas experiências e a sua vida, e não perdia uma ocasião de amar concretamente”.

No dia 7 de outubro passado – um mês depois da grande manifestação internacional dos jovens, em Budapeste – não obstante as graves tensões existentes na cidade, foi realizado o Genfest também em Karachi, e Muneeb participou na linha de frente dos preparativos e da programação, aderindo e difundindo o ideal de um mundo unido.

Ao cumprimentar sua mãe, no dia 17 de janeiro, ele disse: “Estou feliz por dar a minha vida a Jesus”. Agora o bastão passa a todos os gen do mundo, a todos aqueles que sustentam o Projeto Mundo Unido (UWP – United World Project), e a todos os que se sentem chamados a construir pontes de paz e fraternidade, em qualquer lugar.

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