Papa Francisco visitará também algumas “periferias” brasileiras, por exemplo, a comunidade da favela Varginha (de Manguinhos), alguns jovens detentos do Rio e, ainda, vai inaugurar um novo complexo votado para a recuperação da dependência química no Hospital São Francisco de Assis, uma das heranças sociais da JMJ.
Não poderia faltar uma visita ao Santuário de Aparecida – onde, em 2007, foi realizada a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe (CELAM) – evento que deu origem ao importante e significativo Documento de Aparecida[1], que o Papa presenteou a todos os Presidentes latino-americanos recebidos por ele em audiência nas últimas semanas.
No dia 21 de julho, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, se realizará um encontro interreligioso com duzentos jovens hebreus, muçulmanos e católicos provenientes de todo o Brasil. Ainda que preceda o início oficial do programa, este evento é considerado parte integrante do mesmo. O Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, fará a abertura do encontro. O objetivo é formular propostas concretas para superar preconceitos e dar visibilidade a tudo o que já acontece no Brasil neste âmbito. No Rio, jovens pertencentes a um grupo interreligioso se encontram mensalmente e percorrem um caminho que oferece enriquecimento e conhecimento recíprocos.
“A JMJ abre os nossos horizontes, nos ajuda a crescer na fé e nos fortalece diante das dificuldades cotidianas que encontramos na universidade, no trabalho e em casa. Deixa um sinal que dura para sempre, e temos certeza de que também com esta Jornada acontecerá o mesmo!” declaram Mariá e Leandro, dois jovens dos Focolares do Rio de Janeiro, ativos in loco junto a muitos outros na preparação do grande evento mundial. Eles estão trabalhando em diversas iniciativas, entre as quais o musical cuja inspiração é a vida de Chiara Luce Badano (veja Dossier), uma das intercessoras da Jornada.
O musical será apresentado no dia 24 de julho, na Grande Sala da Cidade das Artes, (Barra da Tijuca), um centro cultural do Rio de Janeiro. Ele está sendo preparado com amigos de outros movimentos católicos, de outras Igrejas cristãs e com alguns que conhecem pouco o cristianismo. Entre eles está também uma jovem budista. Está prevista a participação dos pais de Chiara Luce, Maria Teresa e Ruggero Badano. A Editora Cidade Nova, naquela ocasião, fará o lançamento de “25 minutos – a vida de Chiara Luce Badano”, a edição em língua portuguesa do livro de Franz Coriasco. Em colaboração com a “Fundação Ajuda à Igreja que sofre”, quinhentas mil cópias serão distribuídas aos participantes da JMJ.
Durante a Vigília do dia 27 de julho, no Campus Fidei (Guaratiba), cerca de duzentos jovens da cidade de Aparecida e de São Paulo, pertencentes à Fazenda da Esperança e outras associações que acolhem pessoas em processo de recuperação da dependência química, subirão ao palco com a Banda Gen Rosso. Apresentarão algumas cenas do musical Streetlight, um testemunho da transformação que eles experimentaram na própria vida. Depois de quase dois meses o Gen Rosso ainda está em turnê pelo Brasil apresentando o projeto “Fortes sem violência” (veja Dossier).
A JMJ do Rio será também uma ocasião privilegiada para dinamizar as ações de âmbito social nas quais o Movimento dos Focolares está empenhado no Brasil. Existe uma colaboração em andamento com diversas organizações que se inspiram e se fortalecem com a espiritualidade da unidade. A atmosfera de generosidade contagiosa, característica da JMJ, junto à partilha das experiências de doação daqueles que estão empenhados na organização do evento, será um motivo de encorajamento para ir ao encontro de quem, jovem ou adulto, encontra-se em necessidade.
[1] Aparecida un documento fundamental – Entrevista a Susana Nuín Núñez (CELAM) http://www.celam.org/detalle_depto.php?id=MTcw
Atualizado em 16 de julho de 2013
LH – BF
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