20141002-01Reconciliação
Anos atrás, minha mãe e seus irmãos venderam uma propriedade. Um dos tios insatisfeito com a parte que recebeu, se opôs à venda de  um pedaço de terra que sobrara, rompendo as relações com os outros.Considerando um absurdo esta briga por causa de tão pouco, fui com minha mãe  encontrá-lo, levando de presente um livro sobre a família, com experiências positivas. Procuramos escutar as razões do tio, entender o motivo de seus rancores. Só no momento pouco antes de ir embora, pude dizer-lhe alguma coisa sobre o valor da paz na família. Para minha surpresa, ofereceu-se para acompanhar-me com o carro até o ônibus, e despedindo-se abraçou também minha mãe que antes não havia nem cumprimentado. M.F.L. – Italia

Não teria nascido
Os pais e as amigas a impulsionavam a abortar, mas ela mãe solteira, certa de contar conosco, resistiu e deu à luz Maria, uma menina linda, mas frágil. Por cinco meses deixou a menina conosco, para poder completar seus estudos no exterior. Às vezes nos perguntávamos se havíamos agido bem: com nenhum dos nossos filhos tínhamos que nos levantar tantas vezes durante a noite e nenhum tinha ficado tão doente como Maria! Mas vinha-nos um pensamento: sem a nossa disponibilidade Maria não teria nem nascido e quem sabe que fim teria feito a sua mãe. Quando voltou, sua família a acolheu. Um ano depois, casou-se e hoje tem três filhos. F.Z.- República Checa

Solidariedade
Há cinco anos estou vivendo com papai o desenvolvimento da sua doença: no lugar do negociante sempre pronto a uma brincadeira com todos e do avô orgulhoso dos seus netos, existe uma pessoa dependente dos outros em tudo. Depois da minha rebelião inicial, que via todo o negativo da situação, percebi que esta doença suscitou tanta solidariedade. Algumas pessoas vem fazer companhia para mamãe, os parentes ficaram mais atentos e disponíveis e depois, existe a cuidadora filipina que tem um ótimo relacionamento conosco, ao ponto de ser considerada alguém da família, ela foi abandonada pelo marido, e cuidar do papai permite-lhe manter os seus três filhos.N.B. – Itália

Um fio de ouro
Os nossos filhos tinham acabado há pouco os estudos superiores quando meu marido adoeceu gravemente, ele que era forte como uma rocha. E começou o seu calvário de permanências no hospital e intervenções cirúrgicas que o debilitavam. Tendo Deus como único apoio, Michel e eu preparamo-nos para a separação que se aproximava. Em um momento de confidência entre nós, enquanto o mal o atormentava, ele me encorajava: “Você é uma mulher maravilhosa. Os nossos filhos são felizardos por você ser a mãe deles”. E devolvendo-me a aliança de matrimônio acrescentou: “Te amo, te amarei para sempre. Ajudarei-te ainda mais quando não estarei mais nesta terra”. Quando Michel morreu foi como se tivesse me levado consigo, ao mesmo tempo o sentimos vivo junto a nós como nunca. Um fio de ouro une o céu e a terra. L.S. Itália

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