Milhares de pessoas “encontram-se” com as esculturas do artista italiano, tão em sintonia com a encíclica “Laudato sì”, do Papa Francisco, que já há muitos anos recicla material descartado utilizando-o para as suas criações.
Mas Roberto Cipollone, nas artes Ciro, além de receber os visitantes cria verdadeiros workshops para crianças e adultos, com a finalidade de transmitir a eles uma nova maneira de ver e sentir o mundo, em contato com a matéria que é trabalhada e modelada: “um modo de ver límpido, simples, um contato com a beleza sem enfeites”, afirma o artista, com a naturalidade que lhe é própria.
Em Loppiano, além da Botega que é o seu verdadeiro laboratório criativo, foi montada uma exposição permanente, realizada por Sergio Pandolfi.
Enquanto isso, durante o mês de agosto, Ciro está expondo, no Mosteiro de Camaldoli, cerca de 40 obras em sua maioria de temas sacros, numa igrejinha românica inserida no Mosteiro e dedicada ao Espírito Santo. “Estas obras – afirma Ciro – ‘casam-se’ muito bem com o estilo românico; trouxe obras em pedra serena, em madeira, e o estilo românico na sua essencialidade permite que as obras vivam”.
Muitos visitantes de Camaldoli, no silêncio do mosteiro e da natureza que o circunda, podem admirar, saborear e, de certo modo, rezar com as obras.
E ainda neste verão de 2015, Ciro trabalhou na criação cênica de um espetáculo teatral itinerante, que será apresentado em Perugia, na belo cenário da Rocca Paolina. A peça – que narra um conhecido acontecimento histórico do século XVII – estará em cartaz de 21 de agosto a 13 de setembro, nos fins de semana.
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