BurkinaFaso_2«Quando soube das graves desordens ocorridas em Burkina Faso, telefonei aos focolarinos de Bobo-Dioulasso para pedir notícias e para garantir nossa unidade e orações. Falei com Dominique que me assegurou que, embora tensa, a situação está calma», escreveu Augusto Parody Relles, médico que passou 40 anos na África e atualmente encontra-se no Centro internacional do Focolares, em Roma.

Um resumo da situação, em constante evolução, segundo a Agência Misna: nos dias passados, em Ouagadougou e nas principais cidades do país ocorreram manifestações sem precedentes para contestar a candidatura do presidente Blaise Compaoré, no poder desde 1987, às eleições de 2015. Mas hoje, 30 de outubro, essas manifestações degeneraram na capital e também em Bobo Dioulasso, a segunda maior cidade do país, prosseguindo à tarde, depois do ataque e incêndio do parlamento. Fontes da imprensa local referiram que pelo menos uma pessoa morreu nos confrontos entre manifestantes e forças da ordem. Assinalaram também saques a lojas e bancos. Durante a tarde os manifestantes cercaram a sede da presidência.

Proclamação do estado de emergência, dissolução do governo e apelo por uma negociação com os manifestantes foram os elementos chave de uma mensagem do chefe de Estado transmitida pela radio após horas de desordens e violência no centro de Ouagadougou.

Soube-se depois que o presidente Blaise Campaoré não fez o pedido de demissão e cancelou o estado de emergência em todo o território nacional, decretado poucas horas antes. As últimas providências foram anunciadas diretamente por ele com uma transmissão na televisão. As declarações do presidente fizeram crescer a confusão, numa situação já intrincada e incerta.

Em Ouagadougou, a capital, não está claro quem está atualmente no poder. Algumas horas antes o chefe do estado maior das forças armadas havia comunicado que “os poderes executivo e legislativo seriam confiados a um órgão de transição, constituído por meio de consultas entre todas as forças vivas da nação”.  O objetivo da transição seria “o retorno da ordem constitucional em 12 meses”. O exército decretou um cessar fogo em todo o território nacional das 19 às 6 horas. Era esta a situação, ainda em constante desenvolvimento, no dia 30 de outubro. O presidente em seguida demitiu-se e não é conhecido o local onde se encontra. Os militares estão divididos em dois grupos: o exército e a guarda presidencial, cada um com líder no poder.

“Estamos rezando pela paz. Pedimos a todas as partes que deem prova de controle e que limitem os danos neste momento particularmente crítico para a nossa nação”, foi o apelo dirigido pelo bispo de Bobo Dioulasso e presidente da Cáritas Burkina Faso, D. Paulo Ouédraogo, “no qual todos sentimo-nos expressos”, concluem os membros dos Focolares de Burkina Faso.

3 Comments

  • Carissimi focolarini e tutti, viviamo e offriamo tutto per voi. La madonna vi coprirà col suo manto e vi proteggerà. Preghiamo anche che finisca questo período de violenza, klesi – M.Ginetta

  • Orar, orar y orar por la paz incesantemente como nos pide en estos tiempos nuestra madre Maria de Medjugorje. Son muchos los focos de inestabilidad en todo el mundo. Solo la oracion al Padre y Senor de la vida puede ser eficiente para traer justicia y bienestar a tantas partes del mundo. Hermanitos oro por ustedes. (Cubana en Panama)

  • Comme nous vous comprenons ,nous auLiban !!! Désormais je vous prends das ma prière ! Bon courage ! N’oublions pas que Dieu est le maître de l’Histoire et Il est à l’oeuvre même si nous ne “voyons” pas ….

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