Video: Cidadela Arco-Iris Portugal
Durata – 14′ 23″.
Durata – 14′ 23″.
Visita Cidadela ArcoIris – Portugal – 16.8.2012
A chegada da presidente dos Focolares, acompanhada pelo copresidente, à cidadela portuguesa, no dia 15 de agosto, coincidiu com a festa da Assunção de Maria. A liturgia fala da exultação da criança no seio de Isabel. Um sinal que faz a presidente exclamar: “Será a viagem da exultação!”. O acolhimento no aeroporto e depois na cidadela confirma. Um grande grupo os acolhe, com uma coreografia digna da “criatividade do amor”: um arco de flores radiantes, dois campinos (camponeses a cavalo com os coloridos trajes tradicionais), a música, as famílias, as crianças…
O dia 16 de agosto é dedicado à visita à cidadela Arco-Íris, que completa 15 anos de existência. O terreno na Abrigada, localidade situada a cerca de 50 km de Lisboa, foi comprado em 1996, com o contributo de todas as comunidades lusitanas no Movimento.
Começa-se pelo pequeno cemitério, para visitar as “verdadeiras pedras vivas” da cidadela. São oito, parecendo indicar que a Espiritualidade da unidade em Portugal tem raízes profundas. Diante da foto de Eduardo Guedes, focolarino e primeiro gen português, que tem um sorriso luminoso, Maria Voce – como tinha feito poucos dias antes que Eduardo nos deixasse – confia-lhe os jovens e, de modo especial, o próximo Genfest.
Depois continua-se na sede da Editora e revista Cidade Nova: são 12 pessoas empenhadas, mais colaboradores externos; 3.000 assinantes da revista; uma boa produção de livros. “Os escritórios são bonitos, sóbrios, essenciais”, comenta a presidente, salientando a importância da unidade entre todos, que dá vida e difunde uma mensagem válida e credível.
Chega a vez dos gen: uma explosão de alegria entre os cerca de 30 reunidos para a ocasião. Maria Voce e Giancarlo Faletti encontram-se com eles nas duas casas, pontos de referência para todos as e os gen portugueses, onde alguns vivem por um certo período. Estudam ou trabalham em Lisboa, ou nas proximidades. Mónica é fisioterapeuta em um ambulatório que funciona na cidadela: “Para mim é um grande enriquecimento viver aqui. A presença de Jesus entre nós, na casa gen, com os habitantes da cidadela, no trabalho… impulsiona-me a viver o Ideal da unidade, também quando me relaciono com outras pessoas”. Tiago, 24 anos, que em breve concluirá o curso de medicina: “O meu empenho é procurar viver sempre na vontade de Deus. Assim, sinto que ‘juntos, somos Jesus’ que constrói a cidadela e a vida de cada um de nós”. Maria Voce os incentiva a doar a vida do Evangelho a todos, “para que exploda em toda a parte”. É importante lembrar que, em cada 1° de maio, cerca de 1.000 jovens se encontram na cidadela.
Próxima etapa, as famílias! São cinco das quais duas moram na cidadela e três nos arredores. “Moramos aqui há 10 anos, vimos a cidadela nascer” – dizem José e Conceição Maia, primeira família a transferir-se com os seis filhos. “Estamos aqui há três anos” – contam Toni e Idalina Nogueira, com cinco filhos. “Estamos felizes! Fazemos uma experiência nova, como família e como comunidade. Todos os dias alguns de nós vão juntos para Lisboa, para o trabalho ou para os estudos, e voltamos juntos, terminando o dia com a missa na cidadela”.
Maria Voce sublinha a importância das famílias, não só para a cidadela, mas também para a Igreja e para a humanidade, e afirma: “O que conta é a novidade, nunca dada como plenamente adquirida, da vida evangélica; portanto, o importante é recomeçar sempre, todos os dias, sem preocupar-se”. E Giancarlo Faletti: “As casas são muito bonitas, mas é mais importante o caminho que vocês percorreram, superando as dificuldades”.
À tarde, foi a visita ao Polo empresarial “Giosi Guella”, inaugurado em 2010, com três empresas de Economia de Comunhão em funcionamento e outras dez espalhadas pelo País, coligadas ao Polo.
E ainda, a visita ao harmonioso Centro Mariápolis com uma sala para 200 pessoas, 60 camas e acolhe em média 5.000 hóspedes por ano.
Preveem-se outros desenvolvimentos, que expressam do crescimento do Movimento em Portugal: a visita ao terreno onde será construída a casa das “voluntárias de Deus”, com a colocação da medalha de Nossa Senhora, em um clima de alegria e comoção; e os projetos (realizados por duas jovens arquitetas) de uma série de pequenos apartamentos.
O dia se conclui com a Missa, animada por cânticos interpretados em Fado, alma do povo português, como diz Maria Voce na saudação final: “Vivemos o primeiro dia em Portugal com uma alegria sempre crescente”; e, referindo-se às canções, evidencia o valor da interpretação.
Assim, recordando que Chiara Lubich convidava a interpretar na terra a parte de Jesus, faz augúrios de que emerja deste povo o “Jesus português”, dádiva para todos os outros povos. Acrescenta Giancarlo Faletti: “Foi um dia pleno de Deus… Temos muitos motivos para exultar!”. E a presidente ainda: “Agora vivemos a alegria. Agora Nossa Senhora canta mais uma vez o Magnificat”.
Do enviado especial Gustavo Clariá
Foto © M. Conceicao / M. Freitas
Durante o Genfest, encontro internacional dos jovens do Movimento dos Focolares, que acontecerá em Budapeste do dia 31 de agosto ao dia 2 de setembro, haverá também uma troca de experiências concretas nas quais jovens do mundo inteiro estão comprometidos há anos.
Antecipamos algumas delas que demonstram o empenho pessoal de estar na linha de frente, cada um no próprio ambiente, com os problemas e os desafios do dia-a-dia.
Na Colômbia, onde a chuva não dá trégua há mais de um ano, com mais de 500 pessoas mortas ou desaparecidas, e com cerca de 3 milhões de pessoas que sofreram perdas, os jovens começaram a trabalhar em Soacha, uma cidade na periferia de Bogotá, organizando com os adultos uma campanha para recolher alimentos e roupas. Receberam também 200 pares de botas e uma considerável quantidade de alimentos que distribuíram às mais famílias necessitadas. Atualmente a situação tornou-se ainda mais grave devido a doenças e problemas de convivência nos acampamentos, mas, os jovens colombianos continuam a buscar ajuda e a permanecer ao lado da sua própria gente.
Catania-Bujumbura: a ponte entre os jovens dessas duas cidades concretizou-se em um piano eletrônico. Durante uma conferência via “skype”, na qual a banda africana “Gen Sorriso” (que se apresentará também em Budapeste) cantou em kirundi, os jovens do Colégio Galilei, de Catânia, decidiram oferecer-lhes um teclado. Com este objetivo, começaram uma ação cujo título era “Um sorvete para o Burundi”. Na sucessiva coligação, houve um concerto virtual intercontinental de tam tam e violão (no Burundi) e piano, que ainda encontra-se em Catânia, mas é já propriedade da banda “Gen Sorriso”, do Burundi.
O desafio da diversidade – Jovens budistas e cristãos realizaram três simpósios com experiências e conferências cujos temas eram o empenho pela paz, viver e transmitir a Fé, criando assim uma rede de amizade e fraternidade inter-religiosa, intercultural e internacional.
Setenta e dois jovens, muçulmanos e cristãos de cinco países do Oriente Médio e do Norte da África se encontrarão pela primeira vez e, em Budapeste, em tempo recorde, deverão realizar juntos uma coreografia que cada grupo aprendeu estando nos seus respectivos países, graças às aulas virtuais passadas de um país a outro via Youtube.
Também os jovens da Índia estão na linha de frente: hindus do movimento ghandiano Shanti Ashram e cristãos trabalharam juntos durante vários meses preparando uma dança, no estilo clássico indiano, que deseja expressar a diversidade das religiões e castas existentes no país deles.
Apresentamos aqui somente algumas das diversas experiências feitas pelos jovens no âmbito do diálogo inter-religioso. Entre muitas, Num, budista da Tailândia tratará desse tema no Genfest, no dia 1° de setembro, enquanto que será um cristão de Nazaré e uma muçulmana de Jerusalém, que contarão aos 12.000 o que significa viver pela fraternidade no coração do conflito entre Israel e Palestina e sobre a difícil convivência de três religiões: hebraísmo, cristianismo e o islamismo.
Entre os 12.000 estarão também os jovens que não possuem uma crença religiosa, mas compartilham o compromisso de viver por um mundo mais unido.
Deve-se ainda considerar o projeto United World Project, concebido e desenvolvido pelos jovens dos Focolares e aberto à colaboração de todos, cujo lançamento da sua primeira fase será exatamente em Budapeste. Tal projeto tem como objetivo promover e evidenciar a fraternidade, já vivida por indivíduos, grupos e nações. Além disso, será criado um Observatório internacional permanente, reconhecido pela ONU.
Servizio Informazione Focolari – SIF
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