Abr 30, 2014 | Palavra de Vida, Sem categoria
“Em nome de Cristo, vos suplicamos: reconciliai-vos com Deus”.
Mas essa fé no amor de Deus não pode ficar encerrada dentro de cada um, como Paulo explica muito bem: Deus nos encarregou de conduzir outras pessoas à reconciliação com Ele (cf. 2Cor 5,18), confiando a cada cristão a grande responsabilidade de testemunhar o amor que Ele tem por suas criaturas. De que modo?
Todo o nosso comportamento deveria dar credibilidade a essa verdade que anunciamos. Jesus disse claramente que, antes de levarmos a nossa oferta ao altar, deveríamos nos reconciliar com nosso irmão ou irmã, se algum deles tiver algo contra nós (cf. Mt 5,23-24).
Isso vale em primeiro lugar dentro das nossas comunidades: famílias, grupos, associações, Igrejas. Ou seja, somos chamados a derrubar todas as barreiras que se erguem contra a concórdia entre as pessoas e entre os povos.
(…)
“Em nome de Cristo, vos suplicamos: reconciliai-vos com Deus”.
“Em nome de Cristo” significa “em seu lugar”. Agindo em lugar de Cristo, vivendo com Ele e como Ele, nós nos amamos como Ele nos amou, sem nos fecharmos, sem alimentarmos preconceitos, estando dispostos a reconhecer e apreciar os valores positivos do nosso próximo, prontos a dar a vida uns pelos outros. Este é o mandamento por excelência de Jesus, o distintivo dos cristãos, tão válido ainda hoje quanto nos tempos dos primeiros seguidores de Cristo.
Viver esta Palavra significa nos tornarmos reconciliadores.
Assim, cada gesto nosso, cada palavra nossa, cada atitude nossa, se forem impregnados de amor, serão como os de Jesus. Seremos, como Ele, portadores de alegria e de esperança, de concórdia e de paz, ou seja, daquele mundo reconciliado com Deus (cf. 2Cor 5,19) pela qual toda a criação espera.
Chiara Lubich
Este comentário à Palavra de Vida foi publicado originalmente, na sua versão integral, em janeiro de 1997.
Abr 30, 2014 | Focolare Worldwide
Terá início, em Nairóbi, uma conexão mundial (http://live.focolare.org/y4uw/) que, no dia 1° de maio, às 13h (CET), unirá jovens dos cinco continentes para inaugurar a Semana Mundo Unido 2014 (SMU): “Bridging cultures” (“Construindo pontes entre as culturas”), uma infinidade de atividades e ações dos Jovens por um Mundo Unido (JMU), presentes em todos os continentes, centralizadas na partilha recíproca. Estão previstas outras conexões com o Japão, RDC, Costa do Marfim, Burkina Faso, Nigéria, Argélia, Portugal e Brasil. Cem jovens chegaram estes dias a Nairóbi (Quênia), uma parte representa os povos africanos da África subsaariana e, outra, jovens de outros continentes.
“Sharing with Africa”, “Compartilhando com a África”. É o slogan para expressar a reciprocidade que, neste ano, a SMU quer concretizar, tendo como foco o continente africano, símbolo de cores, culturas e desafios, para aprofundar alguns fundamentos das culturas africanas, com uma partilha recíproca de dons de riquezas.
A Loppiano (Itália), como todos os anos, se transformará em uma grande praça (#Spiazzaci), para dar visibilidade a uma Itália diferente, com iniciativas sobre Legalidade, Diálogo Inter-religioso e Imigração. Outras informações: www.facebook.com/y4uw.international?fref=ts
Maria Voce, Presidente dos Focolares, expressou aos jovens o reconhecimento pelo “empenho” e “a irredutível coragem” na atitude de “seguir o objetivo do Mundo Unido, imersos nos acontecimentos complexos do mundo contemporâneo e nas diferentes situações” em que se encontram. É uma “obra colossal”, acrescentou, “mas, trata-se do sonho de um Deus, como Chiara Lubich gostava de defini-lo.” Assegurando o seu apoio a todos os que “se reconhecem nos ideais do Movimento dos Focolares”, ela fez referência aos votos que João Paulo II formulou aos JMU: “Somente aqueles que miram o futuro constroem a historia!”, e concluiu, “e, a história, como fermento na massa, nós a construímos aqui e agora”, com muitas outras pessoas.
No dia 1° de maio será lançado o Atlas da fraternidade, o primeiro relatório sobre oitocentos fragmentos de fraternidade, ações corajosas que se difundem nas cidades, edificando pontes entre os homens, grupos e culturas, ações que abrem caminhos de diálogo e indicam novos rumos. Uma viagem ideal, entre meridianos e paralelos do globo terrestre, que evidencia como a fraternidade colocada em prática envolve o mundo. Constitui o primeiro documento do United World Project, depois do Genfest 2012, em Budapeste. Acesso: www.unitedworldproject.org.