Fev 20, 2018 | Sem categoria

Gis e Ginetta
Terceira de três irmãs, entre estas Ginetta que também se tornaria focolarina, Gis nasce em Lavis (Trento, norte da Itália), dia 18 de abril de 1920. Graças aos muitos sacrifícios da mãe, as três meninas conseguem continuar os estudos depois da morte prematura do pai. Com o início da guerra, Gis e Ginetta transferem-se para a região do Vêneto, para trabalhar, e lá, de vez em quando Gis recebe notícias de uma colega da escola. Com expressões fortes e incisivas, a amiga descreve a experiência singular do Evangelho que está começando em Trento, com um grupo de moças da idade delas. As suas palavras tocam profundamente a natureza sensível de Gis, que ao voltar a Trento, para a Páscoa, deseja conhecer Chiara Lubich. Logo percebe que naquela experiência evangélica está o seu caminho. Sem demora comunica ao empregador que, embora grata pelo vantajoso trabalho, não retornaria mais à empresa, e ao jovem a quem era ligada por um sentimento esperançoso escreve: “Não é por um outro homem que eu lhe deixo, mas por Deus”. Desde então, todas as ocasiões eram boas para ir à “casinha” na Praça dos Capuchinhos, o apartamento que uma senhora havia colocado à disposição daquele grupo de moças. «Eu morava a alguns quilômetros de distância – conta Gis – e a rua era toda em subida. Eu levantava às cinco da manhã para assistir à Missa com elas, e para a meditação na qual Chiara nos fazia penetrar no fogo das palavras do Evangelho que mudavam o sentido de tudo: não havia nenhum tipo de dificuldade para colocá-las em prática». Por causa da guerra, na cidade faltava tudo. Gis recorda de uma propriedade da sua família onde se cultiva fruta e verdura. Mas como ir buscá-las se pelas ruas circulam só os carros-armados? Por amor às muitas pessoas que batem à porta da “casinha” em busca de comida, ela se arma de coragem e, parada na beira da estrada, pede carona aos soldados que guiam aqueles carros. Eles passam sem nem olhar para ela, mas de repente um para, e, ouvindo os motivos da sua ousadia, a deixa entrar no carro. O mesmo acontece na volta, tanto que ela consegue levar para casa dois grandes sacos cheios de frutas e legumes.
Terminada a guerra, Gis e Ginetta pedem à mãe para ir morar no focolare: Ginetta obtém a permissão, mas a “caçula”, não. Ela não fica resignada: sabe que sua escolha é definitiva, é apenas uma questão de tempo. A solução é encontrada pelo deputado Igino Giordani que, sabendo que a Sra. Calliari gosta imensamente de ler seus escritos, oferece a Gis um emprego em Roma. No dia 6 de dezembro de 1949, a mãe, contente por agradar o deputado, a deixa viajar, sem saber que a filha, além de ser a secretária de Giordani, irá abrir, com Chiara e outras de suas companheiras, o primeiro focolare na capital italiana. A partir de então Gis esteve sempre com Chiara, com breves intervalos para o início dos Focolares em algumas regiões italianas. Sobre a vida ao seu lado, em 2005 confidencia: «É muito simples, límpida, profunda: tudo o que é seu é meu, tudo o que é meu é seu». Afirmações que refletem plenamente o que representa para Chiara o seu focolare: «A filadélfia é mais que uma realidade – diz Chiara -. É aqui que eu tomo forças para enfrentar as cruzes de cada dia, depois da união pessoal com Jesus. Aqui se vai da sabedoria, comunicada com espontaneidade, aos conselhos práticos sobre a saúde, sobre o modo de vestir, sobre a casa, a comida… a ajudas contínuas, diárias, com sacrifícios que muitas vezes não se contam. Aqui […] circula sangue de casa, mas celeste».
«Do seu escritório – conta Gabri Fallacara – telefonava a todos, tecendo uma rede de amor, incisivo, totalmente compreensivo. Na máxima confiança, colocava-nos nas condições mais favoráveis para entender o que o carisma da unidade pedia, dia a dia, a Chiara e a nós». Após a morte de Chiara, Gis continua a viver por todos, para além de suas capacidades reduzidas, sendo uma fonte transbordante de afeto e ternura. No início de julho de 2017, uma piora na sua saúde transforma o seu quarto em um espaço de encontros com a atmosfera do céu. No dia 20 de janeiro de 2018, aos 97 anos, Gis deixa serenamente este mundo. A presidente dos Focolares, Maria Voce, durante o seu funeral, afirma: «Até o fim deu tudo de si mesma para continuar a fazer com que Chiara viva no Movimento de hoje. Ela me deu uma grande aula de essencialidade, radicalismo, confiança nos desígnios de Deus, de unidade com todos».
Fev 20, 2018 | Sem categoria
Para recordar os cristãos perseguidos no mundo, sábado, 24 de fevereiro, a Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) colorirá de vermelho o Coliseu de Roma. Contextualmente se tingirão da mesma cor dois lugares símbolo da recente perseguição aos cristãos: a catedral de são Paulo em Mossul, no Iraque, e a igreja maronita de santo Elias em Aleppo, na Síria. Após a Fonte de Trevi iluminada de vermelho no dia 29 de abril de 2016, a AIS volta a propor na Capital italiana esta “sóbria provocação”, como a definiu o diretor da AIS-Itália, Alessandro Monteduro, durante a entrevista coletiva de apresentação do acontecimento. O evento principal acontecerá em Roma, no largo Gaetana Agnesi, a partir das 18h. Confirmaram a sua presença o secretário geral da Conferência episcopal italiana, d. Nunzio Galantino, e o presidente do Parlamento europeu, Antonio Tajani. Fonte: SIR
Fev 20, 2018 | Sem categoria

María Ascensión Romero, Kiko Argüello, P. Mario Pezzi. Foto: Caminho Neocatecumenal
María Ascención Romero passou a fazer parte da equipe de direção internacional do Caminho Neocatecumenal, o itinerário de formação católica para adultos que tem como objetivo redescobrir as riquezas do batismo, atualmente difundido em mais de 900 dioceses de 105 países, com mais de 20 mil comunidades em seis mil paróquias. «María Ascención Romero – precisou um comunicado do Caminho – não substituirá Carmem Hernández (iniciadora, com Kiko Argüello, do Caminho Neocatecumenal, falecida em 19 de julho de 2016), mas fará parte da equipe, juntamente com o iniciador do Caminho e o presbítero Mario Pezzi». Nascida em 1960, em Tudela, Navarro (Espanha), Romero estudou no Colégio da Companhia de Maria. Quando estudava pedagogia, em Soria, encontrou no Caminho Neocatecumenal uma resposta aos seus questionamentos existenciais. «Esta eleição deixou-me completamente sem reação – afirmou – justamente por sentir-me uma pessoa frágil e pobre para uma missão tão grande como a de ajudar Kiko e Pe. Mario».