Mar 2, 2020 | Sem categoria
O economista Luigino Bruni, diretor científico do evento: “Chegaremos mais preparados. Os jovens do mundo estão respondendo com grande senso de responsabilidade e o desejo de se empenhar ainda mais. De uma ferida poderá nascer uma bênção”. De acordo com o Santo Padre, passa para o dia 21 de novembro próximo “The Economy of Francesco”, mas não se detém o trabalho dos membros da comissão científica e dos jovens envolvidos na organização. Aliás, continua com grande empenho e entusiasmo como se lê na nota à imprensa do dia 1º de março. A decisão foi tomada – se lê – “vistas as dificuldades nos deslocamentos para os cerca de dois mil jovens provenientes de 115 países” de que se prevê a participação e também por causa do corona vírus.
O encontro marcado, todavia, é só adiado e o Papa Francisco estará em Assis em novembro para se encontrar com os jovens que, já alguns dias antes, participarão de laboratórios, diálogos e aprofundamentos sobre vários temas econômicos. O foco temático está contido na carta que no dia 1º de maio de 2019 o Papa Francisco endereçou aos “jovens economistas, empresários e empresárias do mundo inteiro”, convidando-os a re-animar a economia – no sentido literal de lhe restituir uma alma – a estar entre aqueles que respondem ao grito dos pobres da terra e não se voltam para o outro lado. “É por isso que desejo encontrar-me com vocês em Assis – escreve o Santo Padre –: para promover juntos, através de um “pacto” comum, um processo de mudança global que veja em comunhão de intenções não apenas quantos têm o dom da fé, mas todos os homens de boa vontade, para além das diferenças de credo e de nacionalidade, unidos por um ideal de fraternidade atento acima de tudo aos pobres e aos excluídos”. O prof. Luigino Bruni, diretor científico do evento, em um post no Facebook agradece ao papa pela nova data. “Chegaremos mais preparados” – acrescenta. “Os jovens do mundo estão respondendo com grande senso de responsabilidade e o desejo de se empenhar ainda mais. De uma ferida poderá nascer uma bênção. Devemos ser sonhadores realistas e, portanto, viver os anseios e as crises do nosso tempo e depois fazer de tudo para que ‘no one less’ – não um a menos dos 2000 já selecionados e que já tinham se inscrito, muitos dos quais já compraram as passagens aéreas. Impressionou-me não ler nestes, nenhum lamento dos jovens pelo adiamento, mas somente vontade de continuar a corrida. Já realizamos 230 eventos Towards Assis, faremos outros trezentos nestes oito meses a mais”.
Stefania Tanesini
Mar 2, 2020 | Sem categoria
Após 12 anos de presidência, o prof. Piero Coda, que dirigiu o Instituto Universitário Sophia desde a sua fundação, passa o bastão ao prof. Giuseppe Argiolas, docente de Administração no mesmo instituto. É a primeira mudança de comando para o Instituto Universitário Sophia (I.U.S.), que coincide com a atribuição, por parte da Congregação para a Educação Católica, do título de “reitor” para aquele que, anteriormente, era o decano do Instituto. O prof. Giuseppe Argiolas é, portanto, o novo reitor de Sophia. Sucede ao prof. Piero Coda que dirigiu o Instituto desde a sua fundação, com sabedoria e espírito de profecia. A eleição, realizada pelo Conselho Acadêmico do Instituto, aconteceu no dia 9 de janeiro passado. No dia 20 de fevereiro, com uma carta, a Congregação para a Educação Católica nomeou o prof. Giuseppe Argiolas Reitor do Instituto Universitário Sophia, para um mandato de quatro anos. Na mesma manhã, na Aula Magna do Instituto Universitário Sophia realizou-se a cerimônia de posse do novo reitor.
Argiolas nasceu em Cagliari em 1969. É professor estável do I.U.S. desde 2016, quando deixou sua função na Universidade de Cagliari para dedicar-se ao projeto de desenvolvimento do curso de mestrado em Administração e dirigir a Escola de Doutorado do Instituto. A sua atividade de pesquisa concentra-se principalmente nos temas da Responsabilidade Social das Empresas e das Organizações e da Administração de Empresas “Mission-Driven” (veja biografia). “Antes de tudo quero exprimir profunda admiração pelo prof. Piero Coda e um grande agradecimento pelo que ele realizou até hoje – comentou o prof. Argiolas – da minha parte, procurarei dar o melhor de mim ao exercer a missão que me foi confiada, interpretando esta responsabilidade como um serviço de unidade”. E continua: “Termina a fase de fundação e começa a de consolidação e desenvolvimento, com a passagem de geração. Mas o que não deverá faltar é a dimensão carismática. Sophia continuará a cumprir, com fidelidade criativa, a missão para a qual foi fundada por Chiara Lubich, percorrendo junto a tantos companheiros de viagem – como nos disse o Papa Francisco – com ‘alegria, visão e decisão’ sempre novas ‘o caminho recém iniciado”. Acrescenta o prof. Piero Coda, que nos deixa depois de 12 anos de direção: “Estou feliz pela nova etapa no caminho de Sophia que inicia sob a direção especializada e inspirada de Giuseppe Argiolas, fruto de um amadurecimento constante e consolidado em todos os níveis. A nomeação não mais a decano, e sim a Reitor, por parte da Congregação para a Educação Católica chega inesperadamente e é bem-vinda, como garantia e maior impulso. A ocasião é propícia para renovar com entusiasmo e alegria, com o reitor e com toda a comunidade acadêmica, aquele pacto de unidade que qualifica o espírito que nos anima, e que hoje é mais uma vez lançado, com vigor pelo Pacto Educativo Global, do Papa Francisco”. Maria Voce, vice Grã Chanceler do Instituto e presidente do Movimento dos Focolares, transmitiu seus votos: “Tenho a alegria de renovar os meus parabéns ao prof. Giuseppe Argiolas, novo Reitor do Instituto Universitário Sophia. A sua eleição assinala, sem dúvidas, uma passagem de geração e de âmbito acadêmico, em relação à presidência que se conclui. Estou certa de que o prof. Argiolas lhes presenteará com as suas características pessoais, permanecendo fiel à origem carismática da cultura da unidade e atualizando-a, para responder no melhor modo possível às exigências do tempo atual”. Fonte: Ufficio Stampa Istituto Universitario Sophia
Mar 2, 2020 | Sem categoria
Em Aachen, o Movimento dos Focolares na Alemanha entregou o Prêmio Klaus Hemmerle ao Arcebispo Anastásios de Tirana, Albânia.
Não é um rosto conhecido nas primeiras páginas dos jornais, o do manso de noventa anos com a barba branca que sexta-feira, 14 de fevereiro, recebeu em Aachen (Alemanha) o “Prêmio Klaus Hemmerle” conferido pelo Movimento dos Focolares na Alemanha. Mas Anastásios Yannoulatos, Arcebispo greco-ortodoxo de Tirana (Albânia) é uma personalidade bem conhecida e estimada seja em nível eclesial internacional seja em nível político, sobretudo na Europa oriental. No seu discurso de agradecimento manifestou os votos de uma “coexistência pacífica em um mundo multirreligioso”. Declarou-se fascinado por uma frase de Albert Einstein sobre a força do amor: “Cada um traz em si um gerador de amor, pequeno, mas eficiente, cuja energia espera somente ser liberada, porque o amor é a quintessência da vida”. E recordou que foi este mesmo amor que encorajou o bispo Klaus Hemmerle (1929 – 1994) a se empenhar incansavelmente pela paz e a reconciliação no mundo. Um empenho que caracteriza também a vida e o agir do Metropolita Anastásios.
D. Helmut Dieser, como atual bispo de Aachen e um dos sucessores de Klaus Hemmerle, deu as boas-vindas aos 300 hóspedes reunidos na Catedral Imperial da cidade de Carlos Magno, apresentando o premiado como “pioneiro da fé e do ecumenismo”. Isto foi confirmado pelo Metropolita Augoustinos Lambardakis, presidente da conferência episcopal ortodoxa na Alemanha, evidenciando a estima de que goza o Metropolita Anastásios no mundo ortodoxo, onde a sua palavra encontra escuta apesar das tensões entre as diversas Igrejas autocéfalas. Maria Voce, Presidente dos Focolares, em uma mensagem, destacou também o incansável empenho do Metropolita Anastásios pelo diálogo entre cristãos e muçulmanos, agradecendo-lhe pela sua capacidade de suscitar comunhão, fraternidade e partilha. Na laudatio, o card. Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, redesenhou o percurso do Metropolita Anastásios, que o levou da Grécia através da África até a Albânia, onde demonstrou como “o diálogo inter-religioso e o empenho missionário não devem estar em contraste”. Além disso, salientou como a partir de 1992 tenha se empenhado, com prudência, para reconstruir e revigorar a Igreja Ortodoxa na Albânia, contribuindo na diminuição das fortes tensões nos Balcãs. Com o “Prêmio Klaus Hemmerle” o Movimento dos Focolares na Alemanha quer honrar, a cada dois anos, uma personalidade relevante no campo do diálogo entre as Igrejas, as religiões e as convicções ideológicas. Entre os premiados, o ex-presidente da Federação Luterana Mundial, o bispo emérito Christian Krause (2006); o Patriarca Ecumênico de Constantinopla Bartolomeu I (2008); a doutora muçulmana Noorjehan Abdul Majid de Moçambique (2016) e o Rabino alemão Henry Brandt de Augsburg na Alemanha (2018).
Andrea Fleming