Movimento dos Focolares

Politica e istruzione insieme per la Fraternità

Ago 26, 2010

Estudiosos vindos do Brasil, da Bolívia, do Chile, do Uruguai, da Itália e de muitas regiões da Argentina, reuniram-se para falar sobre Fraternidade e Conflito: Reflexões, debates e perspectivas, no seminário que decorreu em Tucuman (Argentina) de 25 a 27 de Agosto.

Estudiosos vindos do Brasil, da Bolívia, do Chile, do Uruguai, da Itália e de muitas regiões da Argentina, reuniram-se para falar sobre Fraternidade e Conflito: Reflexões, debates e perspectivas, no seminário que decorreu em Tucuman (Argentina) de 25 a 27 de Agosto.

A conferência principal, intitulada “Fraternidade e Conflito no pensamento contemporâneo”, esteve a cargo do prof. António Maria Baggio do Instituto Internacional “Sophia” (com sede em Itália). O prof. Baggio, fundador da rede, é um dos teóricos que se distingue por se ter dedicado a recuperar “o princípio esquecido da fraternidade”, como ponto central do pensamento político. Juntamente com outros intelectuais pertencentes à Escola Abba, Centro de Estudos do Movimento dos Focolares, ele desenvolve pesquisas e elabora teorias que visam a consolidação do “paradigma da fraternidade”, categoria teórica que nasce na experiência de Chiara Lubich e do movimento por ela fundado. Tendo em conta esta ligação aos Focolares, tomaram parte em vários momentos do seminário, políticos e jovens pertencentes ao Movimento Político para a Unidade.

A origem do seminário provém do primeiro convênio feito pela Universidade Nacional de Córdova em 2008, intitulado A fraternidade como categoria política nas ciências jurídicas e sociais. Durante aquele primeiro seminário desenvolveram-se quatro temáticas muito vastas: História e Pensamento da América Latina; Direito; Ciências Políticas; Comunicação e Instrução. Seguiram-se trabalhos e estudos, propostos na sequência do segundo encontro, A ideia da fraternidade no pensamento político e nas ciências sociais (Universidade Nacional de La Plata, 2009). Dali partiu a proposta para encontro sucessivo: orientar os trabalhos para uma temática mais específica, centrada na realidade da América Latina, que envolvesse mais as disciplinas científicas. Este foi o desafio que se enfrentou no terceiro encontro.

A Casa Editora Argentina Ciudad Nueva publicou as intervenções dos seminários anteriores e para este evento propôs: “Estudos recentes sobre a fraternidade. Da enunciação como princípio à consolidação como perspectiva”. Foi encarregado deste trabalho o prof. Osvaldo Barrenche, diretor da cátedra livre: Sociedade, Política e Fraternidade da Universidade Nacional de La Plata, e um dos dinamizadores da RUEF.

Contemporaneamente, o governo de Tucuman convocou o II Espaço aberto “Fraternidade e Sociedade”: experiência de formação que propõe ideias e práticas, visões e intervenções no âmbito profissional, que reconsideram o conceito de fraternidade como um princípio de ação e como base para a convivência social. No contexto do Espaço Aberto desenvolveu-se um Parlamento Juvenil com o objectivo de desenvolver práticas legislativas, permitindo o aprofundamento e a aprendizagem de regras democráticas aplicáveis ao debate, às discussões e ao consenso. Durante o convênio alternaram-se testemunhos e práticas comunitárias, solidárias e fraternas, da parte de organizações e comunidades. Por fim, o Espaço Aberto incluiu atividades artísticas, para demonstrar quanto é importante construir uma cidade mais fraterna em todos os âmbitos da nossa vida social.

Para maiores informações (em português e espanhol): www.ruef.com.ar

___

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

No mesmo barco: uma viagem na direção da paz

No mesmo barco: uma viagem na direção da paz

8 meses de navegação, 30 portos e 200 jovens. Tendo zarpado em março de 2025 de Barcelona (Espanha), o navio-escola para a paz “Bel Espoir” continua sua viagem que se concluirá em outubro, ligando as cinco margens do Mediterrâneo. A bordo, oito grupos de vinte e cinco jovens de todas as nacionalidades, culturas e religiões que, animados por um desejo comum de construir um mundo melhor, viverão juntos aprendendo a se conhecerem em meio a debates e experiências pessoais, abordando novas questões nas várias etapas. Entre esses, também, cerca de vinte rapazes e moças, com os jovens embaixadores de Living Peace e os jovens do Movimento dos Focolares. Berhta (Líbano), envolvida no projeto MediterraNEW, que trabalha para a educação de jovens no Mediterrâneo, principalmente migrantes, conta-nos a sua experiência.