Movimento dos Focolares

Artistas: qual é a vocação para a nossa época?

Abr 3, 2007

Inquietação, esperança, luz, perspectivas do mundo da arte, no segundo Congresso Internacional promovido por “Clarté”, de 13 a 15 de abril, no Centro Mariápolis de Castelgandolfo (Roma)

“Artistas: qual é a vocação para a nossa época?”. Convocados por este questionamento, pintores e escultores, diretores e atores, músicos e cultores das diferentes disciplinas artísticas, de 20 países, da Índia à Argentina, da Coréia ao Brasil, da Finlândia a Portugal, se reunirão para o segundo Congresso internacional, que acontecerá nos dias 13 a 15 de abril, no Centro Mariápolis de Castelgandolfo (Roma). Quem o promove: Clarté evoca luz, claridade, cláritas. Os artistas que dele participam desejam contribuir para a realização de uma arte que seja portadora de luz na noite cultural desta época de profundas transformações. Característica peculiar de Clarté – que se inspira na espiritualidade da unidade, de Chiara Lubich – é o diálogo entre artistas. Também destes relacionamentos – eles afirmam – surge a inspiração. Objetivo do encontro – Se na arte moderna e contemporânea predomina a “perda do centro”, a exclusão de qualquer ponto de referência, o congresso deseja promover uma arte renovada por uma experiência humano-divina, universal. Uma arte que pode se tornar um espaço de realização de uma visão humana integral, justamente por se dirigir ao homem como um todo. O programa – Como o título explicita, o Congresso seguirá quatro caminhos: inquietação, esperança, luz, perspectivas. Entre outras coisas, está previsto: “Lição magistral” de Chiara Lubich sobre a arte – por ocasião do doutorado honoris causa em arte, que lhe foi conferido pela Universidade Católica de Maracaibo (Venezuela) – na abertura do Congresso. A socióloga brasileira Vera Araújo falará sobre a contribuição que a arte pode oferecer à sociedade atual. “A arte, protagonista na cidade”: iniciativas artísticas que suscitam a retomada dos valores e a coesão social, em diferentes contextos culturais e sociais, em cidades com Nápoles, Caracas e Jerusalém, onde surgiu uma orquestra composta por palestinos e israelenses. Amplo espaço dedicado ao diálogo, em sessões plenárias e em grupos. Momento conclusivo: “Dons de luz”, projeção em vídeo do diálogo de Chiara Lubich com um grupo hindu.

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