Movimento dos Focolares

“Vamos colorir a cidade”: em todos os continentes, uma ação do Movimento Juvenil pela Unidade

Jan 11, 2008

Colorir as áreas cinzentas, com uma competição para ver quem se doa mais. Adolescentes envolvidos em iniciativas voltadas à construção de relações de fraternidade

A programação é exigente: a “conquista” da cidade. Há alguns anos os jovens do Movimento Juvenil pela Unidade resolveram arregaçar as mangas nas próprias cidades, aonde, como sabemos, está em jogo o grande desafio da convivência humana. O lema é “Colorir a cidade”. O campo de ação preferencial são as regiões cinzentas das cidades. O objetivo: colori-las com a criatividade do amor, nos cinco continentes, com um método que se exprime no conceito: “Pensar global e agir local”, como a sociedade hoje exige. Em Milão os jovens se dedicaram a um campo de refugiados. Em Ruanda os objetivos são um orfanato, o departamento de pediatria de um hospital, os aidéticos. Na Califórnia (EUA), numa escola com tendências racistas, fundaram um clube para difundir a cultura do respeito pela diversidade. Na Índia, jovens cristãos e hindus, juntos, procuram ajudar os jovens e adolescentes deficientes. Ma vamos ver o que aconteceu com um grupo de jovens africanos que decidiram visitar as meninas do presídio de Iringa, na Tanzânia: «A primeira dificuldade que encontramos foi convencer os guardas a nos deixar entrar. A segunda foi poder entregar a elas os presentes que havíamos colocado em comum: frutas, sal, sabão… mas também a “Palavra de Vida”, as nossas experiências e canções. Caminhamos por três quilômetros até chegar diante dos guardas, no portão de entrada. Eles estavam armados e não havia nem sombra de um sorriso em seus rostos. Lembrando-nos que também neles deveríamos reconhecer a presença de Jesus, os cumprimentamos, sorrindo. “Todas não podem entrar. As que forem escolhidas não poderão cantar lá dentro”… mas nos deixaram entrar com os presentes. Lemos a Palavra de Vida com as detentas e demos testemunho da transformação que ela produz em nossas vidas. Enquanto falávamos do amor de Deus, que é dirigido a todos, e que também nós podemos retribuir a Ele, os guardas escutavam em silêncio. No final, a alegria das presidiárias explodiu em cantos e danças: era a maneira de nos agradecer. Os guardas, sem palavras, se interrogavam: “Quem são esses jovens?”. Voltamos para casa felizes, com forças renovadas para continuar colorindo a cidade». Città Nuova n. 1- 2008

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