Movimento dos Focolares

Unidade, palavra divina

Mai 12, 2018

Concluiu-se a “Semana Mundo Unido” cujos protagonistas foram os jovens e os adolescentes do Movimento dos Focolares, com ações orientadas à paz e à unidade do género humano. Não é uma utopia. É a oração dirigida por Jesus ao Pai. Chiara Lubich explica-o num texto de 1961.

«Unidade: palavra divina. Se, a um dado momento, ela fosse pronunciada pelo Onipotente, e os homens a pusessem em prática nas suas mais variadas aplicações, veríamos o mundo de repente parar em sua andança geral, como em uma brincadeira de filme, e retomar a corrida da vida na direção oposta. Inúmeras pessoas retrocederiam no caminho largo da perdição e se converteriam a Deus, entrando pelo estreito… Veríamos famílias desmembradas por discórdias, arrefecidas pelas incompreensões, pelo ódio, cadaverizadas pelos divórcios, se recomporem. As crianças nascerem em um clima de amor humano e divino, e se forjarem homens novos para um amanhã mais cristão. As fábricas, ajuntamentos muitas vezes de “escravos” do trabalho, em um clima de tédio, se não de blasfêmia, tornarem-se um lugar de paz, onde cada um faz a sua parte para o bem de todos. As escolas ultrapassarem a breve ciência, colocando conhecimentos de toda espécie a serviço das contemplações eternas, aprendidas nos bancos escolares como em um desvendar-se cotidiano de mistérios, intuídos a partir de pequenas fórmulas, de simples leis, até mesmo dos números… Os Parlamentos se transformarem em um lugar de encontro de homens a quem interessa mais o bem de todos do que a parte que cada um defende, sem enganar irmãos ou pátrias. Em suma, veríamos o mundo tornar-se melhor e o Céu descer como por encanto sobre a terra e a harmonia da criação servir de moldura à concórdia dos corações. Veríamos… É um sonho! Parece um sonho! Contudo, Tu não pediste menos quando rezaste: “Seja feita a tua vontade na terra como no Céu”». Chiara Lubich   Fonte: Unidade: palavra divina, Ideal e Luz, Editora Brasiliense/Cidade Nova, São Paulo, 2003, p.141. Originariamente publicado em Frammenti, Chiara Lubich, Città Nuova, Roma (1963) 1992, pp.53-54

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