Movimento dos Focolares

Natal con quem sofre

Dez 19, 2022

Daqui alguns dias será Natal. Uma festa que nos dá a oportunidade de nos reunirmos em família e renovar relacionamentos, além de observar as luzes e partilhar presentes. Deus se faz criança e nasce na pobreza de um presépio. No Natal de 1986, Chiara Lubich convidou as comunidades do Movimento dos Focolares a irem ao encontro dos que mais sofrem. Ainda hoje são muitos os irmãos e irmãs que vivem situações de sofrimento e esperam o nosso auxílio, a nossa partilha.

Daqui alguns dias será Natal. Uma festa que nos dá a oportunidade de nos reunirmos em família e renovar relacionamentos, além de observar as luzes e partilhar presentes. Deus se faz criança e nasce na pobreza de um presépio. No Natal de 1986, Chiara Lubich convidou as comunidades do Movimento dos Focolares a irem ao encontro dos que mais sofrem. Ainda hoje são muitos os irmãos e irmãs que vivem situações de sofrimento e esperam o nosso auxílio, a nossa partilha. […] Hoje o calor do Natal leva todos nós a nos sentirmos ainda mais uma só família, mais unidos, mais irmãos; a compartilhar tudo, alegrias e dores. Principalmente as dores com aqueles que, nas mais variadas circunstâncias, estão vivendo este Natal frente a frente com o sofrimento. […] O sofrimento! Aquele que por vezes envolve totalmente o nosso ser ou aquele que nos toca de leve e que mistura o amargo com o doce nos nossos dias. O sofrimento: uma doença, uma desgraça, uma provação, uma circunstância dolorosa… O sofrimento! […] Se olharmos para o sofrimento com olhos mera­mente humanos, seremos tentados a procurar a sua causa em nós, ou fora de nós, na maldade do ser humano, por exemplo, ou na natureza, e assim por diante. […] Tudo isso pode até ser verdade, mas se pensar­mos apenas dessa maneira, esqueceremos o mais impor­tante: esqueceremos que, por trás do maravilhoso enredo da nossa vida, Deus está presente com seu amor, que quer ou permite tudo por um motivo superior, que é o nosso bem. […] Jesus, depois de nos ter convidado a tomar a nossa cruz para segui-lo, não afirma que “Quem perder a própria vida (e isso é o máximo do sofrimento) a salvará?” (Mt 10,39). A dor, portanto, é esperança de salvação. […] Pois bem, o que dizer hoje a todos aqueles mem­bros do Movimento que se debatem no sofrimento? […] Vamos nos aproximar deles, antes de tudo, com o máximo respeito, pois, mesmo que ainda não saibam, neste momento eles estão sendo visitados por Deus. Depois, compartilhar com eles, tanto quanto possível, suas cruzes, o que significa ter Jesus no meio com eles de modo concreto. Assegurar a eles também que estarão presentes continuamente em nossa lembrança, em nossa oração, a fim de que saibam receber diretamente das mãos de Deus tudo aquilo que os angus­tia e os faz sofrer. Que possam unir o seu sofrimento à paixão de Jesus, de modo que seja potencializado ao máximo. […] Recordemos a eles aquele maravilhoso princípio cristão da nossa espiritualidade, por meio do qual uma dor, quando amada como um dos semblantes de Jesus Crucificado e Abandonado, pode transformar-se em alegria. […] Portanto, que seja este o nosso Natal […]: compartilhar cada sofrimento dos nossos irmãos em provação e ofere­cer os nossos ao Menino Jesus.

Chiara Lubich

(Chiara Lubich, Conversazioni, Città Nuova, Roma 2019, pag.265-268)

https://www.youtube.com/watch?v=Ttt1miVI3Vk&list=PL9YsVtizqrYtArFIydWRG0aDC-WCr8BQi

___

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

Obrigado, Emmaus!

Obrigado, Emmaus!

Carta de Margaret Karram, presidente do Movimento dos Focolares, por ocasião da partida de Maria Voce – Emmaus.

A que serve a guerra?

A que serve a guerra?

Neste momento, em que o mundo está dividido por conflitos hediondos, compartilhamos um trecho do célebre livro escrito por Igino Giordani em 1953, com nova publicação em 2003: A inutilidade da guerra. «Se queres a paz, prepara a paz»: o ensinamento político oferecido por Giordani neste livro poderia ser resumido neste aforisma. A paz é o resultado de um projeto: um projeto de fraternidade entre os povos, de solidariedade com os mais frágeis, de respeito recíproco. Constrói-se, assim, um mundo mais justo; assim deixa-se de lado a guerra como prática bárbara, que pertence à fase mais obscura da história do gênero humano.

Pasquale Foresi: os anos de trabalho pela encarnação do carisma

Pasquale Foresi: os anos de trabalho pela encarnação do carisma

Há 10 anos, no dia 14 de junho de 2015, faleceu o teólogo padre Pasquale Foresi (1929-2015), que Chiara Lubich considerou como cofundador do Movimento. Foi o primeiro focolarino sacerdote e o primeiro copresidente do Movimento dos Focolares. Há alguns meses, saiu o segundo volume da biografia de Foresi, escrito por Michele Zanzucchi. Falamos com o professor Marco Luppi, pesquisador de História Contemporânea no Instituto Universitário Sophia de Loppiano (Itália).