“Somos médicos aqui nas Filipinas, onde a pobreza é crescente; meu marido e eu conseguimos obter um modesto ambulatório particular, na nossa casa que já é pequena. Evidentemente não é fácil: pensando nos nossos colegas que fizeram carreira no ocidente, às vezes nos perguntamos se fizemos bem em decidir ficar. Mas o que nos detém é pensar nas inúmeras necessidades do nosso povo: crianças que precisam de assistência para que cresçam sadias, casais que necessitam de orientação, idosos e doentes terminais… Do Evangelho recebemos o impulso a dar uma contribuição, também nós, para tornar melhor a sociedade, começando no nosso país”. L. R. – Filipinas
Moisés da rua
“Uma família numerosa: seis filhos e mais um que estava chegando, mas que morreu antes de nascer. A mãe foi salva, mas por diversos dias lutou entre a vida e a morte. Exatamente naqueles dias, alguns militares levaram àquele mesmo hospital um recém-nascido, que fora abandonado na rua. Depois do tratamento a criança recuperou a saúde, mas necessitava de uma família. Imediatamente a encontrou, recebido no lugar daquele filho que morrera antes de nascer. Os novos pais o chamaram José Moisés: José porque estavam no Hospital São José e Moisés porque fora abandonado e reencontrado”. H. E. Congo
Queria vingar-me
“Depois de somente oito dias do meu casamento perdi minha mãe, vítima em um atropelamento. Decidido a fazer vingança, tomei o ônibus e fui até a cidade onde reside a pessoa que a atropelou. Durante a viagem, porém, lembrei-me de certas palavras sobre o amor a Deus e ao próximo e, aos poucos, o rancor dissolveu-se. A pessoa que eu procurava sabia quem sou e, ao encontrar-nos eu a vi empalidecer completamente. Mas logo a tranquilizei: eu estava lá somente para entender como acontecera o acidente. Depois de ouvir toda a história, narrada entre lágrimas, eu procurei dar-lhe a paz. A alegria prometida pelo Evangelho me acompanhou durante toda a viagem de retorno”. F. A. – Itália
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