Ó Espírito Santo, quão agradecidos deveríamos ser-te, e quão pouco o somos! Consola-nos saber que és uma só coisa com Jesus e com o Pai, a quem nos dirigimos com mais freqüência, mas isso não nos justifica.
Queremos estar contigo… “
Consolo que acalma, doce hóspede da alma, doce alívio…”1
Tu és a luz, a alegria, a beleza.
Tu arrebatas as almas, Tu inflamas os corações e inspiras pensamentos profundos e resolutos de santidade, com propósitos individuais inesperados.
Tu operas aquilo que muitas pregações não ensinariam.
Tu santificas.
E sobretudo, ó Espírito Santo, Tu que és tão discreto, embora impetuoso e arrebatador, que sopras qual leve zéfiro que poucos sabem escutar e sentir, olha a grosseria de nossa indelicadeza e faz de nós devotos teus. Que não se passe um dia sem te invocarmos, sem te agradecermos, sem te adorarmos, sem te amarmos, sem vivermos como assíduos discípulos teus. Esta é a graça que te imploramos. Envolve-nos em tua grande luz de amor, sobretudo na hora da mais densa treva, quando se apagar esta visão da vida, para se dissolver na visão eterna.
“Ideal e Luz”, Brasiliense Cidade Nova, 2003
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