Movimento dos Focolares

Mariápolis no mundo, sinais de uma sociedade renovada pelo amor

Ago 18, 2013

As Mariápolis demonstram, em pequenas dimensões, uma realidade que dá coragem aos participantes a seguir em frente acreditando na construção de um mundo mais unido porque transformado pelo amor.

Como fosse uma rede colorida, muitas cidades foram idealmente unidas por muitas “Mariápolis” realizadas nos mais variados pontos do planeta. Os já conhecidos eventos anuais dos Focolares foram realizados em vários lugares, da Sicília à Bolívia, da Macedônia aos Estados Unidos. Cada Mariápolis teve a sua característica e temas diferentes, mas, todas tiveram o mesmo espírito fundamentado na fraternidade universal e na construção de uma sociedade melhor e mais justa.

Alguns flashes: na Rússia, em Celiabinsk, além dos Montes Urais, a Mariápolis foi uma reunião de uma família grande, com a presença de algumas pessoas portadoras de deficiência, mas, que se sentiram “iguais” e deram a própria contribuição ao programa de maneira muito vivaz.

Do outro lado do oceano, em Chiacago (USA), os nossos amigos muçulmanos, não obstante fosse o período de Ramadã, viajaram sem alimentos e sem água, para não renunciar à jornada dedicada ao diálogo inter-religioso. Naquela ocasião, entre outras coisas, os participantes compartilharam experiências sobre o amor ao próximo, contadas por algumas famílias, entre as quais uma família muçulmana e, outra, na qual o marido é hebreu e a mulher, católica.

A internacionalidade e a participação de pessoas de várias confissões religiosas foram evidentes na Macedônia, onde o tema escolhido para ser aprofundado foi “O outro, diferente de mim, igual a mim” e que incrementou, imediatamente, a comunhão entre todos, entre jovens e adultos, entre muçulmanos, ortodoxos e católicos, entre macedônios e albaneses e, também, com aqueles que chegavam do Kosovo. O esplêndido cenário natural, as caminhadas e os jogos esportivos foram ocasiões para abrir-se e, também, conhecer as diferentes histórias de vida.

O slogan que poderia sintetizar a Mariápolis da Lituânia foi: “Ser pontes”. A primeira ponte construída foi com a Síria, por meio do convite para rezar o time out pela paz, todos os dias, e a recolher fundos para aquele povo que sofre as consequências da guerra e que resultou em quase 585,00 dólares, valor correspondente à taxa de participação de onze participantes da Mariápolis.

Mas, muitas novas pontes foram construídas também entre pessoas de diversas línguas e culturas: os participantes provinham da Estônia, Letônia e Lituânia. As barreiras da língua foram superadas falando o russo, que é ainda comum entre os adultos, enquanto que os jovens se comunicavam em inglês.

Também do outro lado do mundo, na Indonésia, a barreira da língua não foi motivo de empecilho à unidade: indonésio, chinês e inglês, foram estes os idiomas utilizados pelos cento e vinte e cinco participantes da Mariápolis de Yogyakarta.

De uma forma ou de outra, portanto, em várias regiões do mundo, foi vivida uma experiência extraordinária, a mesma que se repete quando se tem o amor evangélico como fundamento das relações. De fato, na Argentina, o slogan da Mariápolis foi “Uma experiência de sociedade renovada”, evidenciando que é possível transformar a sociedade se iniciamos a transformação em nós mesmos, ao nosso redor, sendo fiéis nos pequenos gestos. Das crianças aos idosos, todos experimentaram as várias nuances do amor: tangível, alegre, verdadeiro e concreto!

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