Movimento dos Focolares

Panamá: uma aventura sem igual

Set 12, 2013

Sétima edição do “focolare temporário” no país centro-americano. Um mês de encontros e profundos relacionamentos, imersos na espiritualidade da unidade.

Banhada por dois oceanos, o Pacífico e o Atlântico, a República do Panamá encontra-se no extremo sudeste da América Central e é conhecida pelo seu canal interoceânico. Este pequeno país, de 75.517 Km2, com uma população de quase 3,5 milhões de habitantes, é hospitaleiro, possui uma rica cultura multiétnica e profundas raízes cristãs – este ano recorrem os 500 anos (1513) da criação de Santa Maria La Antigua, a primeira diocese do continente americano. O Panamá é o ponto de encontro e o porto de entrada e saída para as Américas. Dia 31 de julho passado, com a chegada de três focolarinos, iniciou o “focolare temporário” que, como o nome exprime, é um focolare que se constitui por um período de tempo determinado, aproveitando da disponibilidade de tempo de alguns focolarinos, ali onde existe uma comunidade do Movimento. Esta experiência chegou ao sétimo ano consecutivo e dessa vez o focolare temporário foi formado por três focolarinos vindos da Alemanha, do Paraguai e da Venezuela. Um período intenso e muito bonito, muitos relacionamentos foram estabelecidos e aprofundou-se a espiritualidade da unidade, segundo o estilo de vida evangélico típico dos Focolares. Reuniões com crianças, adolescentes, jovens e famílias, visitas às comunidades das periferias da cidade, como as de Pacora e Chorrera a 60 km da capital. Além disso, aproveitando a presença de Emmanuele, um focolarino sacerdote, foi celebrada a Santa Missa e várias casas foram abençoadas em comunidades onde o padre consegue ir apenas uma vez por mês. Dias simples e alegres, que deram a muitas pessoas a ocasião de aprofundar o ideal da unidade. “Estas conversas com as pessoas do focolare são os melhores momentos da minha vida”, disse P.; e P. M., pároco da comunidade de Arco Seco, na Península de Azuero, a 250 km da capital, agradecia por terem ido até lá somente para visitá-lo. Daquela visita surgiu a possibilidade de organizar um momento de encontro com outras pessoas. De relevo foi a presença de famílias inteiras, que participaram de várias atividades durante todo o mês, inclusive algumas que passavam por momentos difíceis e que naqueles dias encontraram um “bálsamo” que os ajudou a ir adiante. E enfim, muito importante foi também a presença generosa de alguns membros da comunidade do Movimento de Costa Rica. Em agradecimento a Nuccio Santoro, Michael Wegmann e Emanuele Colombo, a comunidade panamenha organizou um ótimo churrasco, espontâneo e familiar, com 80 pessoas. Muitas delas tinham o seu primeiro contato com o Movimento dos Focolares. Foi uma noite animada pelo ritmo dos tambores e das canções do folclore local. Agora que os focolarinos foram embora, no coração de cada um resta o doce sabor da família, a gratidão, e também um impulso renovado para estar na linha da frente, como construtores de uma sociedade mais próxima do homem, fraterna e unida, para chegar até às “periferias existenciais” da humanidade. Do Panamá, Javier Lombardo T.

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