«Quando soube que seriam lançadas as eleições para o “Prefeito júnior” da minha cidade, resolvi candidatar-me. Estava entusiasmada por poder fazer alguma coisa e testemunhar o meu ideal de viver por um mundo unido. Imediatamente, reuni-me com alguns amigos e juntos criamos o nosso partido, o IPIF, “Insieme per il futuro” (Juntos pelo futuro). Elaboramos o programa, o logotipo e depois começou a campanha eleitoral. Éramos nove candidatos.
Eu sabia que, no fim, mesmo se não fosse eleita, teria aprendido muitas coisas, tanto no âmbito político como pelo esforço de reconhecer a presença de Jesus no próximo [Mt 25,40 ndr], mesmo em quem ‘concorria’ comigo.
Antes de tudo, queria tentar viver, com os meus colegas, alguns dos quais não têm fé, uma experiência com o ‘estilo da unidade’. Finalmente chegou o dia das votações, mas o meu pensamento não estava voltado aos votos que receberia, porque eu estava muito feliz por ver todos os candidatos divertindo-se juntos: era uma atmosfera tão diferente daquela que em geral vemos nestas circunstâncias! Apenas em dois obtivemos a maioria dos votos, e eu recebi cinco a mais em relação ao outro candidato. Fiquei satisfeita, porque morava naquela cidade apenas há um ano.
Com uma diferença mínima fomos para o segundo escrutínio e o meu colega foi o vencedor. Mesmo se para alguém possa parecer estranho, fiquei feliz por ele. A competição foi uma disputa saudável. Tanto nas reuniões como na campanha eleitoral, procuramos ajudar-nos mutuamente, sem que um prevalecesse sobre o outro, pelo contrário, até trocávamos ideias interessantes. No fim, fui nomeada presidente do Conselho. Ainda hoje, existe a máxima colaboração entre todos e não se faz distinção entre quem é da maioria ou da minoria, mas trabalhamos unidos para realizar aquilo que é importante para nós e para a nossa escola.
Depois, quando encontramos o Prefeito ‘adulto’, vimos que as nossas ideias – dos adolescentes – são importantes para contribuir para melhorar a cidade! De fato, o nosso pedido de começar a seleção do lixo foi considerada e já está sendo feita».
(E. – Italia)
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