Movimento dos Focolares

África: 120 meninas descobrindo o Evangelho

Mai 5, 2012

No Quênia, durante a Semana Santa, de 4 a 8 de abril, 120 meninas, de quatro países, encontraram-se para aprofundar a mensagem do Evangelho.

Aconteceu no Quênia, na Mariápolis Piero (Nairobi), o primeiro congresso internacional para as meninas do Movimento dos Focolares: as gen 4 provenientes da Ruanda, Uganda, Tanzânia e Quênia.

Mas como foi possível reunir meninas de países que até há pouco tempo estavam em guerra entre si? Como vencer as distâncias, com a deficiência das comunicações? Como encontrar os meios econômicos para cobrir as despesas?

Somente uma grande motivação podia fazer com que se superasse qualquer dificuldade: a descoberta do Evangelho feita por essas crianças e o desejo que elas têm de encontrar-se para partilhar suas experiências ao colocá-lo em prática, com a alegria que isso produz.

O Evangelho, o mais lindo dos livros”, foi o lema escolhido para o congresso, porque fruto de uma experiência feita ainda antes de vir. De fato, as gen 4 estão habituadas a viver a “arte de amar”, isto é, as frases do Evangelho que sublinham o amor: ama o próximo como a ti mesmo, amai-vos uns aos outros, ama até o inimigo…

Muitas gen 4 escreveram cartinhas dirigidas a Jesus: “Foi um grande sucesso!”; “Estou muito feliz de estar nesse congresso. Jesus, ajude-me a entender o que você espera de mim”; “Querido Jesus, obrigada pelo que você fez por mim. Dou a você todos os meus atos de amor. Quero ser como você, ajude-me a fazer as coisas como você faz”. “Querido Jesus, aprendi que devemos amar os outros como a nós mesmos, que devemos dividir o que é nosso com quem não tem”; “Ajudei minha irmã a arrumar os seus vestidos. E eu fui ajudada pela minha amiga do Quênia a arrumar os meus. Por isso lhe agradeço”; “Obrigada por nos ter dado a vida. Eu amo você como nunca amei ninguém…”. E se poderia continuar.

Passar a Semana Santa experimentando tão intensamente o amor recíproco significou um encontro verdadeiro com Jesus. Desde a Sexta-feira Santa, vivida com o desejo de consolá-lo em quem sofre, é pobre ou está sozinho, até o Domingo de Páscoa, quando organizaram uma grande festa. Com a presença dos moradores da Mariápolis Piero e alguns familiares vindos de Nairobi, num clima de exultação, as gen 4 exprimiram com cantos e danças, a imensa alegria que a presença do Ressuscitado trouxe!

Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, entre outras coisas escreveu na mensagem enviada a elas: “Com certeza serão dias lindos, quando vocês poderão conhecer melhor Jesus e os momentos importantes da vida dele. Abram os seus corações a Jesus, gen 4, digam a ele: ‘eu o amo, Jesus. Obrigada por tudo o que faz por mim e por cada um. Ensine-me a amar cada vez mais, como você faz’. Com certeza ele irá ajudá-las e vocês voltarão para casa felizes e prontas a levar em toda parte o Seu amor e a Sua alegria”. E foi o que aconteceu.

___

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

Maria Voce voltou para a casa do Pai

Maria Voce voltou para a casa do Pai

Maria Voce, a primeira presidente do Movimento dos Focolares depois da fundadora Chiara Lubich, faleceu ontem, 20 de junho de 2025, em sua casa. As palavras de Margaret Karram e Jesús Morán. O funeral será realizado no dia 23 de junho, às 15 horas, no Centro Internacional do Movimento dos Focolares em Rocca di Papa (Roma).

Obrigado, Emmaus!

Obrigado, Emmaus!

Carta de Margaret Karram, presidente do Movimento dos Focolares, por ocasião da partida de Maria Voce – Emmaus.

A que serve a guerra?

A que serve a guerra?

Neste momento, em que o mundo está dividido por conflitos hediondos, compartilhamos um trecho do célebre livro escrito por Igino Giordani em 1953, com nova publicação em 2003: A inutilidade da guerra. «Se queres a paz, prepara a paz»: o ensinamento político oferecido por Giordani neste livro poderia ser resumido neste aforisma. A paz é o resultado de um projeto: um projeto de fraternidade entre os povos, de solidariedade com os mais frágeis, de respeito recíproco. Constrói-se, assim, um mundo mais justo; assim deixa-se de lado a guerra como prática bárbara, que pertence à fase mais obscura da história do gênero humano.