Um consistente grupo de jovens que se reúne num sábado de manhã para discutir sobre política. Pode parecer não usual, mas aconteceu sábado, dia 12 de março, em Manaus, a operosa capital do estado do Amazonas, uma das cidades mais importantes do norte do Brasil. Terra rica de belezas naturais e de folclore e ponto de partida para descobrir o fabuloso mundo amazônico.
Às 9 horas da manhã o Fórum Henoch Reis recebeu a aula inaugural do segundo ciclo da Escola Cívitas, um original itinerário formativo bienal, promovido pelo Movimento Político pela Unidade no Brasil, e dirigido a jovens entre 19 e 29 anos, para a aquisição de uma cidadania responsável e uma aproximação consciente à vida pública.
Os estudantes que participam não fazem referência a um credo religioso específico nem a algum partido político. Tem expectativas exigentes. Segundo Itagiçara Jacauna “este espaço formativo dá oportunidades para conhecer melhor a política local”, e outro estudante, Vitor Kaleb, afirma: “Quero entender qual será a proposta política para as novas gerações e espero fortemente numa grande mudança dos cenários atuais”.
Dez professores de áreas específicas, quatro tutores e mais de 20 estudantes, compõem a nova comunidade de aprendizagem inaugurada em Manaus. Entre os professores estão também alguns políticos, como o deputado estadual José Ricardo e a desembargadora Socorro Guedes.
Participaram do evento, além do presidente nacional do MPPU, Sergio Prévide, o bispo D. Mario Pasqualotto, o vice-reitor da Universidade Federal da Amazônia, Hedinaldo Lima, políticos, profissionais e ainda os alunos do ciclo precedente, que teve início em 2007, com 25 estudantes.
A Escola Cívitas de Manaus é uma das 11 presentes em dez estados brasileiros, que contam com cerca de 100 participantes. O programa inclui módulos formativos, projetos de ação local e seminários, nos quais aprofundam-se temas inerentes à realidade sociopolítica brasileira e geopolítica latino-americana. O curso, na Universidade Federal da Amazônia, terá frequência semanal.
Presentes em vários outros países (Argentina, Coréia e Itália) as escolas do MPPU, respeitando o contexto sociopolítico-cultural nos quais estão inseridas, tem um objetivo comum: aprofundar e praticar uma política entendida como serviço à unidade da família humana.
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