“É com surpresa, alegria e gratidão que acolhemos o anúncio do próximo ‘Ano da Fé’, proclamado pelo Papa Bento XVI. E muito mais, a sua carta apostólica ‘Porta Fidei’, com a qual ele anuncia este ano, que terá início em 11 de outubro de 2012, no 50º da abertura do Concílio Vaticano II. Ainda uma vez se colhe o forte impulso do Espírito Santo nesta iniciativa que chega pontualmente neste momento da história. Os jovens da JMJ, as famílias, os trabalhadores e os jovens, que descem nas praças, inauguram novas primaveras e invocam profundas reformas sociais; são sinais que indicam o quanto a humanidade hoje está à procura de mudança. Eu também tive a confirmação através das recentes viagens que fiz nos Estados Unidos, Santo Domingo, Rússia, Eslovênia, Grã-Bretanha. “Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida”[1] escreve o Papa. É uma urgência que intuímos profundamente também nós e que nos chama novamente a uma conversão: viver com particular intensidade a Palavra de Deus. Lançados novamente, ainda com maior vigor do ‘mandato’ do Papa, nos empenhamos em voltar ao radicalismo dos primórdios do Movimento, a reevangelizar, antes de tudo, nós mesmos para, depois, irradiar o Evangelho, com a sua força de transformação, sobre a humanidade que nos circunda. Ainda hoje – como escrevia Chiara Lubich já em 1948 – “o mundo tem necessidade de uma terapia de Evangelho”[2]. Além disso, encontrou uma consonância profunda em nós o urgente convite do Papa a dar um testemunho público da fé, da Palavra vivida “como experiência de um amor recebido”, “comunicada como experiência de graça e de alegria”[3] Nos primeiros anos de vida do Movimento dos Focolares era uma novidade a comunhão das experiências da vida da Palavra. Estas resultavam incontestáveis, porque ‘vida’, e fecundas, capazes de gerar o encontro vivo com Jesus, fazendo com que pessoas dispersas se tornassem uma comunidade. Bento XVI nos lembrou que não sem enfrenta esta situação sozinhos, mas em companhia. Queremos intensificar aquela experiência de comunhão e fraternidade nos nossos ambientes: nos parlamentos, nas fábricas, nos bairros, nas universidades, nas famílias, porque é na comunhão que o próprio Ressuscitado se faz espiritualmente presente, toca os corações e transforma. O Papa nos reforçou a convicção de que este é um momento de graça especial para a Igreja, no qual o espírito de renovação do Concílio está sendo atuado”.
Prontidão para acolher a todos
Prontidão para acolher a todos
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