Cerca de cem pessoas pertencentes a várias comunidades judaicas da Argentina e ao Movimento dos Focolares reuniram-se na Mariápolis Lia, para celebrar a XV Jornada da Paz, como acontece todos os anos neste mês, na Mariápolis permanente argentina, a 250 quilômetros de Buenos Aires. A iniciativa tem por objetivo reforçar o compromisso recíproco no campo do diálogo judaico-cristão no país. Todos os anos há um intercâmbio de reflexões e sobretudo de experiências, além do encontro – momento esperado por todos – ao redor da oliveira proveniente de Israel e plantada na Mariápolis a 15 anos. Esta árvore tornou-se símbolo do relacionamento de amizade e do empenho na construção da paz, de judeus e cristãos juntos. Numa breve síntese do caminho feito nesses anos, recordou-se o impulso que representou para todos o discurso de Chiara Lubich, em 1998, na sede da instituição internacional judaica B’nai B’rith, em Buenos Aires, quando ela salientou os pontos em comum existentes entre a espiritualidade dos Focolares e a tradição judaica.
Simultaneamente, cerca de 180 jovens participaram a três mesas-redondas sobre a tolerância, a paz e a liberdade, comunicando sucessivamente, a todos os presentes, as conclusões e compromissos assumidos. Para a ocasião chegaram muitas mensagens de adesão, entre as quais a do arcebispo de Buenos Aires, o cardeal Jorge Mario Bergoglio, que encorajou e aplaudiu a iniciativa, colocando em relevo o trabalho que o Movimento dos Focolares realiza, no mundo inteiro, para o diálogo inter-religioso. Esta edição da Jornada da Paz foi caracterizada pela internacionalidade, devido à presença dos participantes do IV Simpósio judeu-cristão, programado para os dias 21 a 25 de agosto, sempre na Mariápolis Lia. Os participantes, de fato, provinham de Israel, Suíça, Itália, Estados Unidos, México, Peru, Uruguai, além de diversas cidades argentinas. da redação de Ciudad Nueva argentina
Amor mútuo
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