Movimento dos Focolares

Ásia: 50 anos de unidade

Fev 19, 2016

No ano de 1966 chega a Manila o primeiro grupo de focolarinos. É o início da difusão da espiritualidade da unidade em muitos países asiáticos, sobre a trilha do diálogo inter-religioso e do encontro entre culturas.

01 invite revisedCinquenta anos atrás, no dia 22 de fevereiro de 1966, desembarcavam em Manila cinco focolarinos, enviados por Chiara Lubich em resposta ao pedido do então arcebispo de Manila, o cardeal Rufino Santos. Guido Mirti, Giovanna Vernuccio, Silvio Daneo, Ednara Tabosa e Magdalena Brandão são os primeiros protagonistas da aventura dos Focolares na Ásia. De Manila seguiram as viagens ao Japão, Coreia, Hong Kong, Taiwan, Índia, Paquistão, Tailândia, Camboja, Vietnam… até a Austrália. Dessa maneira o Movimento dos Focolares difundiu-se no continente asiático, levando a todos que encontrava o espírito da unidade que o caracteriza, não obstante a enorme diversidade de culturas, religiões e línguas. «Em 2016, em agradecimento a Deus por estes 50 anos de graças abundantes, fruto do encontro entre o carisma da unidade e os nossos povos da Ásia, está programada uma série de eventos», escrevem Ding Dalisay e Carlo Maria Gentile, das Filipinas. «Na Mariápolis Paz, de Tagaitai (Filipinas), nos dias 20 e 21 de fevereiro se reunirá toda a família de Chiara presente nesta parte do mundo. O primeiro dia será como “uma volta à casa”, em família; no segundo será feita uma festa de agradecimento, com performances artísticas e culturais, revisitando a história desses 50 anos, para nos impulsionar a continuar, com um novo entusiasmo, a oferecer a nossa contribuição à unidade da família humana». Na ocasião serão apresentadas as atividades existentes na Mariápolis Paz, à serviço do Movimento em toda a Ásia: a Escola das Grandes Religiões (SOR), o Centro Mariápolis, as escolas para os jovens, o Centro para os sacerdotes, a casa dos seminaristas, os Centros das religiosas e dos religiosos, e os Centros Sociais Bukas Palad e Pag-asa. Estão previstas delegações da Coreia, Japão, China, Indonésia, Tailândia, Vietnam, Myanmar, Índia, Paquistão e Austrália. Virão também alguns dos primeiros membros do Movimento nas Filipinas, que atualmente residem nos Estados Unidos enriquecendo aquela comunidade. Hóspedes de honra serão os protagonistas dos primeiros tempos dos Focolares na Ásia, que hoje estão na Itália, Guatemala e Malta». «No dia 14 de março, aniversário de falecimento de Chiara Lubich (22 de janeiro de 1920 – 14 de março de 2008) – continuam Ding e Carlo Maria – acontecerá um Simpósio com o tema “Carisma da unidade, herança sem tempo”. O evento será dirigido a personalidades eclesiásticas e civis, com o objetivo de refletir sobre a contribuição do carisma de Chiara Lubich na vida dos indivíduos, das comunidades, da Igreja e da sociedade». «Nas Mariápolis que se realizarão este ano nas Filipinas (em Davao, Cebu e Manila) – explicam – será dedicado um dia para que todos conheçam a vitalidade que a espiritualidade da unidade trouxe durante os seus 50 anos de presença na Ásia». «A Ásia é também a casa de grandes religiões: budismo, hinduísmo, islamismo… Em 2017, na Tailândia – eles concluem – a comemoração dos 50 anos terá, portanto, um evento de caráter inter-religioso: um convite a quantos desejam unir-se neste caminho rumo à unidade da família humana».

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