Acolhendo o convite do Patriarca ortodoxo da Romênia, Teoctist I, e do seu Sínodo, o anual Congresso Internacional de bispos de várias Igrejas, amigos do Movimento dos Focolares, desta vez teve sede em Bucareste, em um país por várias razões considerado ponte entre oriente e ocidente. O próprio Patriarca abriu o Congresso, na manhã do dia 21 de setembro.
Os bispos presentes em Bucareste provinham de 19 países. A Igreja Ortodoxa foi representada por bispos do Patriarcado ecumênico de Constantinopla, dos Patriarcados de Antioquia e da Romênia, da igreja ortodoxa da Sérvia, República Checa e Eslováquia. Expoentes da Igreja Sirio-ortodoxa provinham da Síria, da Índia e da Holanda. Estavam representadas a Comunhão anglicana (Inglaterra e Itália), as igrejas evangélico-luteranas da Alemanha, Suécia, Noruega, Grã Bretanha, Romênia e Estados Unidos, a Igreja metodista (Brasil). Eram mais de 10 os bispos católicos, de vários países.
“A presença do Ressuscitado em meio ao seu povo: centro da vida eclesial e fulcro do nosso testemunho comum”, esteve no centro das reflexões do encontro, como definia o seu título. É este mistério de Jesus que se faz presente, como prometeu, entre “dois ou três reunidos em seu nome”, que os bispos desejaram aprofundar, como caminho para a comunicação da fé no tempo presente, e para uma comunhão da Igreja de Cristo cada vez mais plena. Alternaram-se aprofundamentos teológicos e espirituais, e não faltaram diálogo e troca de experiências, que demonstraram a ação do Ressuscitado na vida quotidiana e nos diversos ambientes.
Sobre esta Presença, houve uma particular contribuição de Chiara Lubich, através de um tema em vídeo, justamente porque esta presença de Jesus na comunidade é a nota específica do seu carisma de unidade.
O encontro com a vida monástica, a liturgia, a iconografia oriental, presentes de modo tão vivo na Romênia, foram um estímulo e um enriquecimento, e favoreceram uma mais profunda comunhão com a Igreja romena-ortodoxa e com as outras igrejas presentes naquela terra.
Ao mesmo tempo, bispos provenientes dos diferentes continentes puderam oferecer o próprio testemunho de comunhão fraterna a este povo que, ao grito “unitate, unitate” (unidade, unidade), soube dar um impulso inesquecível à causa da unidade dos cristãos, quando, em 1999, João Paulo II visitou aquele país.
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