Movimento dos Focolares
O Papa Francisco visitará Loppiano

O Papa Francisco visitará Loppiano

Slide_Loppiano Colhe-nos de surpresa a notícia da visita do papa Francisco a Loppiano, cidadezinha de testemunho do Movimento dos Focolares, prevista para o dia 10 de maio de 2018. A presidente Maria Voce o receberá junto com o superior eclesiástico local, dom Mario Meini, bispo de Fiesole. “Esta notícia me surpreendeu e me deu uma profunda alegria”, comentou imediatamente Maria Voce. “É uma grande honra para o Movimento dos Focolares receber, entre nós, a visita de um papa, em uma das nossas cidadezinhas. Mas é sobretudo um impulso para intensificar o empenho em viver o amor e a unidade, enraizados no Evangelho. Desejamos que o papa Francisco encontre um sopro de evangelho vivido, quando chegar em Loppiano. E agora que a notícia começa a difundir-se nas comunidades do Movimento, esta alegria e este empenho serão compartilhados no mundo inteiro”. Loppiano é a primeira das cidadezinhas dos Focolares. Surgiu perto de Florença, em 1964, nas colinas toscanas (Italia). Atualmente conta com cerca de 850 habitantes: homens e mulheres, famílias, jovens e adolescentes, sacerdotes e religiosos, de 65 países dos cinco continentes. Mais da metade de seus habitantes reside ali permanentemente e os demais frequentam uma das 12 escolas internacionais que preveem um período de 6 a 18 meses. A composição internacional e multicultural de seus habitantes, que vivenciam a lei do amor mútuo, faz de Loppiano um laboratório de convivência entre pessoas de diversas idades, condições sociais, tradição, cultura e crença religiosa.

El Salvador: a história de Nelson

El Salvador: a história de Nelson

Nelson_Genfest«Estou passando um período na Itália para trabalhar, com outros jovens da minha idade, para o próximo Genfest 2018, em Manila». Fervem os preparativos para o primeiro Genfest fora da Europa. Nelson se juntou ao grupo internacional de jovens que trabalham com esse objetivo. Ele chegou à Itália em 2017; primeiro esteve em Loppiano (Florença) e agora está no Centro Internacional Gen 2, nos arredores de Roma, onde o entrevistamos. «Venho de El Salvador, o menor país, mas o mais populoso, da América Central continental. Um país lindo, mas atingido nos anos recentes por uma guerra civil que durou 12 anos e terminou em 1992, e que o deixou destruído». Nelson explica: «Após o fim da guerra, muitas famílias se depararam com a necessidade de buscar em outro lugar um meio de sustento e muitos pais emigraram, confiando os filhos a parentes ou a quem podia cuidar deles. Mas, no clima de desolação geral, isso acarretou que uma geração de crianças e adolescentes ficou sem um direcionamento, ou simplesmente com a falta de quem verdadeiramente se interessasse por eles. Acrescentou-se a isso a dificuldade de fazer com que o dinheiro ganho no exterior chegasse ao seu destino, no país de origem, e muitos desses adolescentes ficaram sem nada, começaram a deixar a escola, a viver na rua, a buscar na delinquência a atenção que não recebiam de ninguém. Em breve tempo, recrutando adolescentes e até crianças, formaram-se muitos grupos criminosos, cada vez mais radicais e perigosos, cada um com um nome e uma identidade definida por símbolos, rituais de iniciação e gestos próprios». Cada grupo é identificado por uma tatuagem que marca, para sempre, a pertença dos membros, que ficam impossibilitados de sair a não ser terminando mortos, ou presos, ou fugindo do país. «Para acabar com aquele, que de início parecia um problema simples de resolver – continua Nelson- o governo lançou um projeto, por sua vez também violento, levando para a prisão, por exemplo, qualquer pessoa que tivesse uma tatuagem. O resultado foi uma escalada de violência sem precedentes, com uma resposta exasperada das gangs que começaram a matar sem motivos, a ameaçar adolescentes sempre mais jovens, obrigando-os a entrarem no grupo». «Antes de chegar à Itália eu trabalhava em São Miguel, numa escola salesiana que se dedica, com verdadeiro espírito de acolhida, a mais de mil estudantes que vêm toda semana, de fora da cidade. Muitos deles têm graves problemas familiares ou parentes ligados aos grupos criminosos, ou pior ainda, eles mesmos estão prestes a entrar. Eu ensinava educação física. Um dia, durante a aula de natação, um garoto queria entrar na piscina sem tirar a camiseta, mesmo se isso era contra as regras. Estava nervoso e amedrontado. Então eu o chamei à parte e conversando perguntei o motivo. Disse-me que havia feito uma tatuagem com o símbolo de um grupo e não queria que ninguém o soubesse. Eu dei a permissão para que ele entrasse na água de camiseta, mas depois, na sala de aula, voltei ao assunto e começamos a falar sobre modos alternativos à criminalidade. Assim aconteceu, até o final do ano, e procuramos explicar a eles, todos juntos, que há sempre uma saída, um outro modo de viver, longe da violência. Dois meses depois eu o revi, vestia orgulhosamente um uniforme de trabalho. Tinha conseguido sair do grupo que, graças a Deus, o tinha deixado em paz. Agora estava ajudando a sua família. “Obrigado prof! Foi graças a vocês que eu entendi que podia me tornar uma pessoa diferente daquela que eu começava a ser. E mudar a rota da minha vida.”». Chiara Favotti

Fontem: uma estrada de unidade

Fontem: uma estrada de unidade

20180131-01A República dos Camarões, na região equatorial da África ocidental, se compõe, em seguida a duas histórias coloniais paralelas, de dois grupos de regiões que falam respectivamente francês e inglês. As diferenças não se limitam à língua, mas incluem também aspectos da administração pública. Uma escalation de violência está ameaçando o país, ao todo 23 milhões de habitantes num território de 475 mil quilômetros quadrados. Raphaël Takougang, advogado camaronense, membro dos Focolares, agora na Itália, explica: «A parte francófona se tornou independente no dia 1º de janeiro de 1960. Para a parte anglófona houve um referendum, no dia 1º de outubro de 1961, para decidir se unir-se à vizinha Nigéria (já anglófona) ou permanecer com a Rep. dos Camarões. O norte desta região escolheu unir-se à Nigéria, o sul preferiu permanecer com a Rep. dos Camarões. Nasceu assim uma República Federal com dois estados, o Cameroun Oriental e o Southern Cameroon, cada um com próprias instituições (Parlamento, governo, sistema jurídico, etc.) e outras em nível federal. No dia 20 de maio de 1972, outro referendum deu à luz a República Unida dos Camarões. Em 1984, uma simples modificação da constituição tirou a palavra “unida” e, desde então, o país tomou o nome de República dos Camarões. De 1972 em diante o mal-estar dos anglófonos, em forte minoria no país, foi cada vez mais aumentando e tomou o nome de anglophone problem». Fontemo_01Desde 2016, esta situação de crise na parte anglófona desencadeou uma série de greves, inicialmente dos professores, depois dos advogados. Os habitantes da cidadezinha dos Focolares de Fontem, no coração da floresta camaronense, explicam: «Se de um lado os bispos sempre encorajaram o diálogo, o boicote das instituições incumbidas da educação e da justiça deram uma reviravolta inesperada à crise, que se agravou com a escalation de greves também das atividades comerciais e dos sistemas de transporte, segundo uma estratégia definida “Cidade Morta”. No início do ano escolar, em setembro passado, nenhum estudante se apresentou. Apesar das ameaças de represálias para os transgressores, aqui e ali, corajosamente, algumas escolas reabriram e outras estão seguindo o seu exemplo. Inclusive o nosso colégio em Fontem retomou as atividades». A cidadezinha nasceu do testemunho de amor concreto de alguns médicos, que chegaram lá em 1966, após um apelo do bispo local a Chiara Lubich, para cuidar do povo Bangwa, afetado por uma altíssima mortalidade infantil que estava causando a sua extinção. Em breve tempo, graças à contribuição de pessoas de toda parte do mundo, Fontem se dotou de escolas, de um hospital e de outras estruturas de serviço. Desde então, o povo Bangwa e diversos outros povos confinantes se encaminharam pela estrada da fraternidade, visível agora também em outras cidadezinhas nascidas nestes anos no continente africano. Com os seus 80 mil habitantes, Fontem é um centro de encontro e formação para pessoas que chegam de toda parte da África e do mundo. Aqui descobrem como o intercâmbio e a colaboração entre homens e mulheres de raças, culturas e tradições diferentes possa dar frutos de fraternidade até em regiões martirizadas por conflitos. 20180131-02«O Colégio de Fontem sofreu um ataque – ainda explicam os habitantes –, mas muitas pessoas da aldeia acorreram para ajudar estudantes e professores, inclusive arriscando a própria vida. Com a aproximação do dia 1º de outubro, data histórica para a Rep. dos Camarões anglófono, na recorrência do referendum citado, se temiam manifestações violentas, e a comunidade dos Focolares organizou uma corrente de orações à qual aderiram pessoas também de outras regiões do país e do exterior. Até agora em Fontem ninguém perdeu a vida. Cada ocasião é propícia para cultivar relacionamentos com as várias autoridades civis, tradicionais e eclesiais. Procuramos ajudar aqueles de quem nos aproximamos a irem além dos medos, a criarem momentos de família, começando por aqueles mais próximos, frequentemente confusos por muitas vozes e pelos meios de comunicação. Os jovens organizaram noites de “talent show” e o evento “Sports for peace” para promover um espírito positivo». «Em todo este período, embora no meio das dificuldades – concluem – a vida da comunidade dos Focolares foi para a frente também aqui. Desejamos que este desafio de amor para com todos obtenha para nós a capacidade de discernir e agir para o bem do nosso país».

Argélia: mártires por Deus

Argélia: mártires por Deus

MartyrsAlgeriaPromulgado o decreto vaticano do martírio para os 7 monges de Tibhirine, para d. Pierre Claverie, bispo de Orã, e para outros 11 religiosos e religiosas, todos mortos entre 1994 e 1996 durante a guerra civil argelina, que causou a morte de milhares de pessoas inocentes, entre as quais jornalistas, escritores, imãs e gente comum. À aventura dos 7 monges, sequestrados do seu mosteiro de Nossa Senhora do Atlas (a 80 km de Argel) e massacrados em circunstâncias ainda obscuras, foi dedicado o filme “Homens e Deuses”. A violência chegou ao ápice em agosto de 1996, quando o bispo dominicano de Orã, férvido defensor da reaproximação entre islâmicos e cristãos, foi morto por uma bomba na entrada da sua casa junto com o motorista muçulmano. «São mártires do amor – disse o porta-voz da Conferência episcopal francesa – porque amaram até o fim, dando a vida pelos seus amigos argelinos. Para nós é um sinal de que o amor não é em vão e triunfará». «A nossa Igreja está na alegria» comentaram os bispos argelinos, associando à sua homenagem «os milhares de pessoas que não temeram arriscar a própria vida por fidelidade à fé em Deus, ao seu país e à sua consciência».

A cidade de Palermo e Chiara Lubich

A cidade de Palermo e Chiara Lubich

_MG_0272Janeiro de 1998. Palermo se prepara para o Grande Jubileu do ano 2000 trazendo sobre si sinais de luz e de sombra. Uma cidade muda, ensanguentada pelos passados e também recentes massacres da máfia, mas também decidida a se resgatar, mostrando o seu verdadeiro rosto. Janeiro de 2018. Hoje, a capital siciliana se apresenta como uma expressão avançada do diálogo entre as diferentes culturas europeias e o mundo árabe, um posto avançado da cultura médio oriental dentro do tecido europeu. Uma “cidade mosaico”. Na presença do prefeito Leoluca Orlando, das autoridades e de alguns representantes das instituições, no dia 20 de janeiro passado se quis “fazer memória” – como “compromisso” a prosseguir na mesma direção – de um acontecimento que representou para a cidade uma etapa do seu “magnífico desígnio providencial”, segundo uma expressão usada na época por Chiara Lubich. Durante os vários discursos, emergiram alguns aspectos da vida dos Focolares nos últimos vinte anos: o empenho no social e no mundo da escola, especialmente em alguns bairros de periferia como Ballarò, Brancaccio e o Zen, a promoção de eventos e a reflexão sobre alguns grandes temas, como o ecumenismo, o compromisso para com as novas gerações, com o início de escolas de participação civil, e o confronto com personalidades da economia, da política, da cultura e da arte. Nestes anos, a comunidade dos Focolares deu uma contribuição à caminhada de toda a cidadania rumo à construção de uma “cidade da acolhida e dos direitos”, com os valores da fraternidade e da contínua busca do diálogo. _MG_0316«A lembrança da cidadania honorária a Chiara Lubich – afirmou o prefeito Orlando – é a ocasião para olhar para a caminhada da cidade, em nome do respeito pela pessoa humana e pela construção de uma comunidade que se baseia nos valores da unidade e da fraternidade: aqueles sobre os quais Chiara baseou o seu movimento e que hoje acomunam milhões de pessoas no mundo. Hoje, aqueles valores fazem parte da vivência quotidiana de Palermo, com a acolhida e a solidariedade que são terreno de prova, mas também uma extraordinária ocasião de confirmação da vontade do povo palermitano de construir uma cidade acolhedora e na medida do homem, como continuamente é demonstrado pelos comportamentos da sociedade civil». Palermo_ChiaraLubichO arcebispo de Palermo, D. Corrado Lorefice, fez votos de que se continue por este caminho de fraternidade, através do diálogo em todos os níveis, rumo a uma meta «indicada profeticamente naquela época por Chiara Lubich: que Palermo possa se tornar uma cidade sobre o monte para a qual olhar para a realização do desígnio de Deus para a comunidade dos homens». «A celebração de tal acontecimento – acrescentou – exprime a profunda sintonia entre a cidade de Palermo e os valores contidos no carisma de Chiara: contribuir para a recomposição da unidade da família humana». Maria Voce, presidente dos Focolares, com uma mensagem, encorajou todos a «compartilhar os muitos fragmentos de fraternidade que se consolidaram nestes anos para promover a acolhida, a legalidade e a paz», com os votos de «que a cidade se distinga cada vez mais por um testemunho ativo sobre as várias frentes do diálogo, multiplicando iniciativas que infundam esperança e valorizando os talentos de todos na ótica da unidade». A adesão à Associação “Cidade pela fraternidade”, desejada pela Prefeitura de Palermo, empenha ainda mais os seus cidadãos a inspirar à fraternidade universal toda futura decisão e ação.

Ecumenismo: a escolha de Mirvet

Ecumenismo: a escolha de Mirvet

syria-1886425_PixabayO avô de Mirvet Kelly era diácono: «Lembro a alegria de ir com ele, quando eu era pequena, todos os domingos à Divina Liturgia siro-ortodoxa. Orgulhosa, o via vestido de branco recitar, no altar, a sua parte de orações». Em Homs, na Síria, onde Mirvet cresceu, estão presentes várias Igrejas: armênio-apostólica, grego ortodoxa e católica de vários ritos, maronita, melquita e siro católica. Antes da guerra, embora estando ligados à própria Igreja, os fiéis frequentavam também outra sem problemas. Apesar disso, a partir de conversas aqui e ali, ela percebia também as dificuldades desta pluralidade, por exemplo que um jovem não pôde se casar com a sua namorada porque era católica, ou vice-versa. «Crescendo – continua – muitas coisas mudaram: o vovô veio a faltar e a Divina Liturgia me parecia longa e antiquada. Na escola eu era a única cristã no meio de muitos muçulmanos. No Natal e na Páscoa eu era a única a me ausentar, e ao meu retorno era assaltada por perguntas às quais não sabia responder: “Por que são tantas as Igrejas? Por que o Jesus de vocês é crucificado e ressuscita em datas diferentes, segundo as Igrejas?” Com outras amigas decidimos não querer pertencer a uma ou a outra igreja, mas de sermos cristãs e basta. E como muitas delas, eu também deixei de frequentar a minha Igreja». 20180118-01Após algum tempo, Mirvet se depara com um grupo que procura viver o Evangelho à luz da espiritualidade dos Focolares. «Com eles, descobri que Deus é pai de todos e que todos somos amados por ele como filhos. A minha vida começou a mudar. Cada vez que procurava amar, por exemplo, indo visitar os idosos e os pobres, a alegria e a paz me enchiam o coração. Um dia, num escrito de Chiara Lubich encontrei a frase: “Devemos amar a Igreja dos outros como a própria”. Eu não só não amava a Igreja dos outros, mas nem mesmo a minha, que tinha criticado e abandonado. Hoje sou grata aos Focolares que me acompanharam numa nova inserção nela. Comecei pelo serviço, ajudando no catecismo, no coral e em outras coisas: um primeiro passo para me abrir, no decorrer do tempo, para conhecer e amar também as outras Igrejas». A este ponto, a história de Mirvet, já tão fecunda no plano pessoal e ecumênico, dá um novo salto de qualidade. Percebe que Deus a chama para a extraordinária aventura de se doar totalmente a Ele. «Nos vários focolares onde vivi – explica – me encontrei sendo a única ortodoxa junto com católicas de idades, países, línguas, culturas, Igrejas, pensamentos diferentes. Procurar viver a unidade com todas estas diferenças é sempre um desafio, porque cada uma de nós tem os próprios gostos e ideias também nas pequenas coisas. Mas quando se procura assumir como própria a realidade do outro, experimentamos que as diversidades se tornam riqueza. Frequentemente rezamos uma pela Igreja da outra, num crescimento que é, ao mesmo tempo, na fé e no relacionamento com Deus. E quase sem nos apercebermos levamos o fruto desta nossa comunhão às respectivas Igrejas, ao trabalho, à vida quotidiana. MirvetKelly._01Parece uma gota no mar, mas também os menores passos, unidos aos de muitos outros no mundo, podem fazer a diferença. Nos países médio-orientais onde vivi, por exemplo, vi sacerdotes ajudar as pessoas sem se perguntarem a qual Igreja pertencessem, ou fazer projetos entre Igrejas diferentes em prol de todos os que passavam por necessidades, indiferentemente se cristãos ou muçulmanos. No ano passado, católicos e ortodoxos festejaram a Páscoa no mesmo dia. Dois amigos sírios que agora vivem em Viena me contaram recentemente como eles e muitos outros tinham sido ajudados, por um pároco e pelas focolarinas católicas, a procurar casa, medicamentos, trabalhos, e de ter formado um grupo no qual compartilham e se ajudam na comum experiência cristã. Algumas sírias, agora nos EUA, me disseram que são mais de cinquenta os imigrantes siro ortodoxos que se encontram regularmente, uma vez no ambiente dos ortodoxos e outra no dos católicos, experimentando que Deus está sempre conosco e que devemos rezar, viver e amar para que o testamento de Jesus: “Que todos sejam um”, se realize o quanto antes».