Movimento dos Focolares

Chiara Lubich: construir a civilização do amor

Fev 21, 2022

As palavras de Chiara Lubich, que hoje propomos meditar, são extremamente atuais e não nos deixam indiferentes e, sem dúvida, nos fazem olhar ao nosso redor para agir em favor de cada irmão.

As palavras de Chiara Lubich, que hoje propomos meditar, são extremamente atuais e não nos deixam indiferentes e, sem dúvida, nos fazem olhar ao nosso redor para agir em favor de cada irmão. (…) Jesus durante a sua vida terrena sempre acolheu todos, sobretudo os mais marginalizados, os mais necessitados, os mais distantes. É o amor com o qual Jesus ofereceu a todos a sua confiança, a sua confidência, a sua amizade, derrubando, uma por uma, todas as barreiras que o orgulho e o egoísmo humano tinham erigido na sociedade do seu tempo. Jesus foi a manifestação do amor plenamente acolhedor do Pai celeste por cada um de nós e do amor que, de consequência, devemos ter uns pelos outros. É esta a primeira vontade de Deus para nós; por isso não podemos dar ao Pai maior glória do que aquela que damos quando procuramos nos acolher reciprocamente da mesma forma com que Jesus nos acolheu. (…)  Ele chama a nossa atenção sobre um dos aspectos mais frequente do nosso egoísmo e, sejamos sinceros, mais difícil de ser superado: a tendência ao isolamento, à discriminação, à marginalização, à exclusão do outro porque é diferente de nós e poderia tirar a nossa tranquilidade. Procuremos então viver (…) em primeiro lugar nas nossas famílias, associações, comunidades, grupos de trabalho, eliminando em nós os preconceitos, as discriminação, as prevenções, os ressentimentos, as intolerâncias perante este ou aquele próximo, tão fáceis e tão frequentes, que tanto esfriam, comprometem os relacionamentos e impedem, bloqueando como a ferrugem, o amor recíproco. E depois na vida social em geral, propondo-nos testemunhar o amor acolhedor de Jesus para com qualquer que seja o próximo que o Senhor colocar ao nosso lado, especialmente aqueles que o egoísmo social tende mais facilmente a excluir ou marginalizar. Acolher o outro, que é diferente de nós, é a base do amor cristão. É o ponto de partida, o primeiro degrau para a construção daquela civilização do amor, daquela cultura de comunhão, que Jesus quer de nós sobretudo nos dias de hoje.

Chiara Lubich

 (Chiara Lubich, in Parole di Vita, Città Nuova, 2017, pag. 512-514)

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