Movimento dos Focolares

Chiara Lubich: é o “como” que conta

Ago 1, 2022

« Aime ton prochain comme toi-même. » La mesure de l'amour que nous devons avoir pour chaque frère ou sœur est contenue dans ce "comme". Dans cet extrait d'un discours adressé à de jeunes séminaristes, Chiara Lubich nous exhorte à prendre soin des autres comme de nous-mêmes.

“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. A medida do amor que devemos ter para com cada irmão ou irmã está contida nesse “como”. Neste trecho de um discurso para jovens seminaristas, Chiara Lubich nos exorta a cuidar dos outros como cuidamos de nós mesmos. Jesus veio do céu e se encarnou na Terra. Ele possuía a experiência do céu como Verbo de Deus e a trouxe consigo. Ensinou-nos a viver assim na Terra como no céu. Quando Ele falou sobre o mandamento novo, no trecho em que explica, ordena o amor recíproco, ele disse que é um mandamento tipicamente “seu” e “novo”. E os primeiros cristãos consideravam esse mandamento, esse ensinamento a síntese de todos os ensinamentos de Jesus e o praticavam de um modo realmente exemplar. (…) O mandamento novo. Todos o conhecemos. Mas como se interpreta? Como se pratica? O que significa e quais as consequências da vivência do amor recíproco? Podemos compreendê-lo bem, se entendermos primeiro o que é o amor, o que é amar, para o cristão. Desde o início uma das coisas que o Espírito Santo nos ensinou através desse carisma foi que a frase do Evangelho: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” devia ser vivida literalmente. E que aquele “como” queria dizer mesmo “como”. Portanto, se sou eu, se é você, você, ou você, se é você, se é você, nada muda: ame o próximo como a você mesmo. E entendemos que antes dessa descoberta o nosso amor ao próximo era extremamente inferior ao amor por nós mesmos. Éramos cristãos batizados, comungávamos até todos os dias, mas nem de longe pensávamos em amar o outro como a nós mesmos. E quando o nosso amor estava focado apenas em nós mesmos, era preciso fazer uma conversão e cuidar do outro como cuidamos de nós. Foi assim que fizemos, que procuramos agir com cada próximo que encontrávamos e nasceu uma revolução. Parece incrível, mas o Evangelho é sempre atual. Trata-se de entendê-lo. Por que nasceu uma revolução? Porque esse modo de agir, em qualquer ambiente, toca as pessoas. Elas querem saber o porquê? O que é? O que há por trás? E nos dão a ocasião de explicar por que os tratamos assim, fazemos assim, servimos assim, ajudamos assim. E muitas dessas pessoas, que nos interrogam, sentem vontade de começar, de experimentar a fazer o mesmo. E assim, de pessoas indiferentes umas para com as outras como somos todos nós, também os cristãos, elas começam a interessar-se pelos outros, a amar-se, a compor uma comunidade, dando uma ideia do que é uma Igreja viva. Vivendo apenas essa frase: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, pois São Paulo diz: “Toda a lei se encerra num só preceito: amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl 5, 14).

Chiara Lubich

(Chiara Lubich Conversazione ad un gruppo di seminaristi, Castel Gandolfo, 30 dicembre 1989)

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

Novidades editoriais: um jardim magnífico

Novidades editoriais: um jardim magnífico

Os religiosos na história do Movimento dos Focolares: uma contribuição para a difusão do carisma da unidade contada nas páginas do livro publicado pela editora Città Nuova.

Com fortes compromissos assumidos, Raising Hope chegou ao fim

Com fortes compromissos assumidos, Raising Hope chegou ao fim

Cerca de 1.000 participantes de 80 países reuniram-se nesta conferência sem precedentes em Castel Gandolfo, Roma, para celebrar os dez anos da encíclica Laudato Si’ e debater questões controversas relacionadas à crise climática.