Movimento dos Focolares

Chiara Lubich: Nossa Senhora, artífice de fraternidade

Set 12, 2022

Assim como cuidou de seu filho Jesus e o amou, Maria deseja o bem de cada pessoa. Ela, criatura humana, é o modelo de cada cristão e, espelhando-nos nas etapas de sua vida, podemos dar a nossa contribuição para a construção de um mundo novo.

Assim como cuidou de seu filho Jesus e o amou, Maria deseja o bem de cada pessoa. Ela, criatura humana, é o modelo de cada cristão e, espelhando-nos nas etapas de sua vida, podemos dar a nossa contribuição para a construção de um mundo novo. Embora o nosso planeta esteja permeado por inúmeras tensões, Maria nos mais variados modos chama os homens à unidade e deseja vê-la em todos os campos. Quer famílias unidas; as diversas gerações unidas; pede a unidade entre as raças, entre os povos, entre os cristãos e, dentro do possível, com os fiéis de outras religiões e também com todos aqueles que não possuem um referencial religioso, mas procuram o bem do homem. Ela ama a humanidade inteira e quer a fraternidade universal. (…) Que Maria, que fez de Deus o Ideal de sua vida, faça com que também seja este o nosso Ideal! Que Maria, que fez sua a vontade de Deus na encarnação e durante toda a vida, nos ajude a cumpri-la perfeitamente! Que ela, que amou o próximo, como demonstrou ao visitar Santa Isabel e nas bodas de Caná, infunda no nosso coração a caridade! Que Maria, que viveu plenamente o amor recíproco na família de Nazaré, nos ajude a colocá-lo em prática também nós! Que Maria, que soube oferecer cada dor aos pés da cruz, fortaleça os nossos corações quando essa nos invadir! Que Maria, que é mãe universal, alargue o nosso coração a toda a humanidade!

Chiara Lubich

(Chiara Lubich, Discurso na Basílica de Santa Maria Maggiore, Roma, 30-11-1987, em Maria Transparência de Deus, Cidade Nova, 2003, p 78/9)

___

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

Fraternidade

Fraternidade

A fraternidade, ser filhos de um único Pai, pode ser a raiz de qualquer pacifismo. Neste trecho do livro “Revolta católica”, Igino Giordani escreve quase uma invocação, um apelo poético que nos constrange a elevar o olhar, e abre os nossos olhos sobre quem é o irmão, aquele irmão que pode ser catalogado como inimigo, estrangeiro, migrante, mas é sempre irmão. É um apelo escrito no distante 1925 e pode tocar o âmago de nós, interpelando-nos a ser construtores de paz.