Movimento dos Focolares

China – Europa: «Um novo caminho da seda»

Mar 18, 2007

Seminário para jornalistas e formadores de opinião, em Montepulciano (Siena), de 29 a 31 de março de 2007, promovido pela Acli, Comunidade de Sant’Egídio, Focsiv, Legambiente, Movimento Político pela Unidade, Região Toscana

É a hora da China – Europa e China estão se aproximando em um processo cada vez mais acelerado. O objetivo do seminário aberto aos jornalistas é oferecer um lugar de encontro entre esses dois universos. Os trabalhos do seminário serão orientados a partir do conceito de interdependência, o qual pretende tornar conhecidos, de modo especial, os aspectos que favorecem o autêntico encontro entre povos e culturas, e superar a ausência ou dificuldade de informação, estereótipos banais e pré-concepções injustificadas. A iniciativa insere-se no quadro das “Jornadas da Interdependência – pessoas, povos, estados por um mundo mais unido”. Na edição 2006 foram abordadas as relações entre ocidente e mundo islâmico. Diversos serão os pontos em debate: desenvolvimento das orientações legislativas, arte e tradições culturais, religiões, mass media, sociedade civil, direitos humanos, liberdade de opinião, problema ecológico. Sobre esses temas entrarão em debate estudiosos e jornalistas europeus interessados, de várias maneiras, na China, e expoentes chineses, protagonistas e testemunhas da sua civilização milenar. Perguntas pertinentes – De que modo a China atual consegue manter conjugadas a sua plurimilenar tradição e o esforço colossal de inovação? Na China existe um espaço novo para as religiões e a vida espiritual, no traslado do comunismo ao liberalismo? Conhecemos as nossas colônias chinesas? Existem, na Itália, experiências de integração bem sucedidas? Uma sociedade que cresce – “Os sinais que provêm da Grande Muralha – escreve Michele Zanzucchi em reportagem publicada na revista Città Nuova (04/2007) – são evidentes, por vezes contraditórios, mas sempre estimulantes. Um bilhão e trezentos milhões de pessoas, um país unido desde o ano 221 aC, uma nação que é uma potência econômica e social inacreditável, com 55 diferentes etnias. Justamente no momento do máximo desenvolvimento econômico cresce a exigência interna de democracia e respeito pelos direitos humanos. E isso não acontece por meio da política, mas graças à sociedade civil, que cresce impetuosamente. É preciso, talvez, olhar a este mundo com maior atenção, para entender para aonde a China se encaminha”.

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