“Um instrumento para construir uma sociedade mais justa e um futuro melhor, a partir do direito”, foi com esta frase que a corregedora-geral de Justiça do Amazonas, desembargadora Maria do Socorro Guedes Moura, definiu o II Congresso Norte e Nordeste de Direito e Fraternidade (3 e 4 de novembro), organizado por Comunhão e Direito e promovido pela Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Amazonas. O encontro foi aberto pelo presidente do Tribunal, desembargador João Simões, que ao dar as boas vindas aos participantes e palestrantes, disse que o Judiciário do Amazonas sentia-se “honrado em abrigar um evento dessa magnitude”. Presente entre as autoridades também o diretor da Escola Superior de Magistratura, Flávio Pascarelli, que salientou o valor da iniciativa para a formação dos jovens magistrados. Eram mais de 300 os presentes, das mais variadas profissões no campo do direito: juízes, membros do ministério público, advogados, oficiais de justiça, membros da polícia, deputados, secretários de alguns Estados brasileiros e estudantes de dez faculdades de Direito do estado do Amazonas. Munir Cury, magistrado e membro da Comissão de redação do Estatuto da Criança e do Adolescente, traçou os fundamentos dos trabalhos, tratando de “Direito e Sociedade na Construção da Justiça”. Por sua vez, Carlos Augusto Machado, juiz do Ministério Público de Sergipe, colocou o acento sobre a fraternidade como categoria jurídica e constitucional. No segundo dia foram muito apreciadas as colocações feitas pela diretora do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina, Olga Boschi, sobre o valor do conhecimento da categoria jurídica da fraternidade no currículo acadêmico, e as aulas de Adalberto Carim, juiz da Vara Especializada do Meio Ambiente e de Questões Agrárias do Estado do Amazonas, sobre a “Justiça Ambiental no Século XXI”.
Uma conotação especial foi dada ao tema da fraternidade no direito no contexto sociocultural do Estado do Amazonas, onde é proeminente a questão ecológica, com a consequente responsabilidade e necessidade de tutela do patrimônio ambiental, como expressão concreta de fraternidade, inclusive em relação às futuras gerações. Falando da sociedade como categoria jurídica no direito ambiental, Carlos Aurélio Mota, docente na Universidade Ibirapuera (São Paulo) e especialista em ética e direitos humanos, abriu novas pistas para a pesquisa acadêmica. Segundo os organizadores, as elaborações jurídicas produzidas pelo encontro virão em benefício de todo o Brasil. De fato, estiveram presentes representantes de vários estados e o evento foi transmitido na internet, através do site da Escola Superior de Magistratura do Amazonas (ESMAM), que tem sua página no site oficial do Tribunal de Justiça do Estado (http://www.tjam.jus.br/esmam).
Prontidão para acolher a todos
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