Movimento dos Focolares

Evangelho vivido: não estamos sós.

Set 28, 2016

O grande anúncio que não somos órfãos, abandonados a nós mesmos, mas, somos filhos de um Pai que cuida de cada um, exige mudança de mentalidade e um novo zelo por aquilo que nos foi confiado: o mundo inteiro e cada ser humano.

O maná caído do céu. “Sou iraquiano e sou veterinário. No dramático momento histórico que o meu país está passando também o meu trabalho entrou em crise: são raros os clientes. Com esforço, eu procurava alguma outra solução para manter a minha família e ofereceram-me um trabalho com um excelente salário, mas, em uma cidade distante de onde moro. Seria uma solução favorável para a minha família, mas, que me afastaria de todos. Os meus parentes insistiam para que eu aceitasse aquela oferta: era como o maná caído do céu. Conversei muito com minha mulher sobre isto e, em conclusão, pareceu-nos que não era oportuno partir naquele momento, tanto pelo nosso filho pequeno, quanto para algumas famílias amigas que necessitam do nosso apoio, especialmente, o apoio moral. E assim, confiando em Deus, renunciamos àquela proposta. Foi inacreditável: já no dia seguinte à nossa difícil decisão, o meu trabalho começou a aumentar. Atualmente eu estou ganhando quatro vezes mais do que ganhava antes”. (Y. K. – Iraque) O imprevisto. “No início da nossa vida matrimonial estávamos prestes a mudar de casa e recebemos a confirmação de que eu estava grávida do nosso primeiro filho. Imersos nessa situação, surgiu um imprevisto: um pequeno nódulo no seio. Os resultados dos exames foram claros: era um tumor maligno. Tanto para mim quanto para meu marido, que é médico, foi um golpe muito duro, o primeiro desta gravidade depois do casamento. Três dias após a consulta com o especialista eu fui operada. Na opinião dele e dos seus colegas, continuar a gravidez constituía um fator agravante para a doença: era necessário fazer, imediatamente, um aborto terapêutico para iniciar a quimioterapia. Porém, nós não queríamos aceitar essa indicação. Confiando em Deus, passei por consultas com outros médicos, procurando soluções alternativas.  Depois, decidimos optar pelo parto cesáreo no sétimo mês de gravidez, quando a criança estaria perfeitamente em condições de sobreviver. Somente depois eu iniciaria a quimioterapia e a radioterapia. Desde então já se passaram oito anos e, atualmente, esperamos o nosso terceiro filho”. (M. D. – França) Existe mais alegria em dar. “Eu procurava a felicidade de maneira errônea: péssimas companhias, discoteca, álcool e fumo. O meu namorado era dependente de drogas e era traficante. Intratável e rebelde tanto na escola quanto a casa, eu me vestia de modo estranho, sempre de preto com muitos broches e alfinetes pontiagudos de metal na roupa. Eu era totalmente indiferente no que diz respeito a Deus. Quando eu toquei o fundo do poço, reunindo todas as forças me distanciei do meu namorado e dos meus antigos amigos. Mas, como resolver a tristeza e o senso de profundo vazio que eu experimentava? Quando iniciou o ano letivo, eu senti muita confiança no novo professor de religião. Das conversas com ele eu recebi o dom da fé. O encontro com Deus-misericórdia me transformou totalmente, satisfazendo o meu desejo de ser amada. Eu comecei a rezar e a estabelecer um relacionamento com Jesus, a dedicar-me no serviço de voluntariado e experimentei que “existe mais alegria em dar que receber”. Atualmente eu vivo uma vida normal: estudo e faço tudo o que faz uma jovem da minha idade, com a diferença que, hoje, eu tenho Deus no meu coração”. (A. R – Itália).

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